Pela primeira vez desde a última quinta-feira (24), quando os confrontos entre Rússia e Ucrânia começaram, os dois países resolveram se reunir e conversar sobre um possível acordo entre as duas nações. De acordo com as informações, a reunião entre membros dos dois governos aconteceu nesta segunda-feira (28) mediante o intermédio do ministro das relações exteriores belarrusso, Vladimir Makei.
Antes do encontro, Volodymyr Zelensky, presidente da Ucrânia, afirmou não acreditar em um acordo. Mesmo assim, ele afirmou que deixou que as tentativas aconteçam. “Eu não acredito no resultado desse acordo, mas deixaremos que tentem”, começou.
“Desta forma, nenhum cidadão ucraniano poderá duvidar que eu, enquanto presidente, fiz minha parte para impedir a guerra, mesmo que houvesse apenas uma pequena chance”, declarou o presidente ucraniano.
Para cessar fogo de forma imediata, a Ucrânia quer que a Rússia retire suas tropas do solo ucraniano. No entanto, o governo russo ainda não informou quais seriam os termos para que isso acontecessem, resumindo-se que “lamenta que as conversas não tenham começado um dia antes”.
Quinto dia de guerra na Ucrânia
De acordo com o governo da Ucrânia, a invasão da Rússia ao país tem registrado, a cada dia que passa, um saldo cada vez maior de civis mortos por conta da guerra. Segundo informações divulgadas pela comissão de Direitos Humanos da Ucrânia, até o domingo (27), eram cerca de 210 civis mortos por conta dos confrontos, incluindo mais de 15 crianças.
Uma dessas crianças foi Alisa Hlans, de sete anos. Ela e mais cinco pessoas foram mortas durante um ataque feito por militares russos em um jardim de infância em Okhtyrka no Nordeste da Ucrânia.
Além de Alisa, Polina, uma garota de dez anos, também perdeu sua vida após ser atacada por militares russos. Ela morreu junto com seus pais, atingidos enquanto andavam de carro em Kiev, capital da Ucrânia.
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