O percentual de trabalhadores por conta própria no país atingiu 25,9% da população ocupada no terceiro trimestre de 2022. Essa taxa ficou estável, tanto na comparação trimestral quanto na anual.
Ao todo, havia 25,7 milhões de trabalhadores por conta própria no país entre julho e setembro deste ano. A saber, os dados fazem parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e divulgada nesta quinta-feira (17).
De acordo com o IBGE, 13 das 27 Unidades da Federação (UFs) tiveram taxas superiores à média nacional no período. E Rondônia liderou o ranking, ultrapassando o Amapá, que havia tido a maior proporção de trabalhadores por conta própria do país.
Em Rondônia, a taxa subiu de 35,3%, no segundo trimestre, para 37,4%, no terceiro trimestre. Outros cinco estados também tiveram taxas superiores a 30% no período, assim como Rondônia. Veja abaixo quais foram:
- Amapá (34,7%);
- Amazonas (32,4%);
- Pernambuco (31,8%);
- Pará (31,6%);
- Maranhão (30,8%).
Vale destacar que Rondônia já havia ultrapassado Amazonas e Pará entre o primeiro e o segundo trimestres deste ano. Isso mostra que o estado vem apresentando taxas cada vez mais altas de trabalhadores por conta própria.
Além disso, são os estados do Norte e do Nordeste que tiveram os maiores percentuais em relação à categoria profissional. Ambas as regiões também concentraram as maiores proporções de trabalhadores informais do país.
Desemprego RECUA em 6 das 27 UFs no terceiro trimestre
Distrito Federal tem menor taxa do país
A PNAD também revelou a outra ponta do ranking. Em resumo, o Distrito Federal teve a menor taxa no terceiro trimestre, assim como nos trimestres anteriores. A saber, o percentual da população ocupada trabalhando por conta própria no DF ficou em 21,1%, ou seja, 4,8 pontos percentuais (p.p.) inferior à média nacional.
Confira abaixo as UFs com as menores proporções no período.
- Distrito Federal (21,1%);
- Mato Grosso do Sul (22,0%);
- Goiás (23,2%);
- São Paulo (23,3%);
- Paraná (23,7%).
Por fim, o IBGE também destacou que havia 99,3 milhões de trabalhadores no país entre julho e setembro deste ano.
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