Em anúncio deste sábado (28), o PP, o Republicanos e o PL declararam seu apoio a Rogério Marinho (PL-RN) para presidente do Senado. O apoio contou com a presença dos presidentes das três legendas, Valdemar da Costa Neto (PL), Ciro Nogueira (PP) e Marcos Pereira (Republicanos). Vale destacar que na próxima semana, dia 1º de fevereiro, o Congresso retomará os trabalhos para eleger o novo presidente da Câmara dos Deputados e o presidente do Senado.
Disputa com Pacheco
Apesar de no Senado os votos da base governista impulsionarem a candidatura de Rodrigo Pacheco, a situação é bem menos favorável do que a do deputado federal Arthur Lira (PP-AL), que deve conquistar a presidência da Câmara dos Deputados com facilidade, já que não há concorrência.
É preciso ressaltar que PT e PDT já anunciaram publicamente que vão cooperar com Pacheco, aliás, o mineiro terá o apoio do próprio PSD e de outros partidos da base aliada, sendo eles MDB, PSB, Rede e Cidadania, totalizando 39 senadores.
“O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, demonstrou um comportamento em defesa da democracia irrefutável. Eu acho que o melhor terreno para plantar e colher direitos é a democracia”, afirmou na quinta (26) o futuro líder da bancada do PT, Fabiano Contarato.
Possível divergência da base
De acordo com Parlamentares do PL, não houve consenso entre os parlamentares sobre apoiar a reeleição de Rodrigo Pacheco. Além disso, eles afirmam que Marinho tem votos em partidos da base governista. A divergência, aponta que, inclusive, existem votos para Marinho no PSD, sigla de Pacheco.
“Precisamos fazer o contraponto, moderar a avidez daqueles que estão chegando ao governo e querem destruir o que foi feito em nome do Brasil. Temos a responsabilidade de fazer com que essa situação não se abata sobre nós. Nós defendemos valores, eles que nos inspiram. Não serei candidato contra ninguém, não serei presidente contra qualquer instituição”, disse Rogério Marinho.
Flávio Bolsonaro é a favor de Rogério Marinho
Líder do PL no Senado, o senador Flávio Bolsonaro, deu um depoimento pessoal sobre Rogério Marinho. “Marinho tem perfil para promover pacificação do país. Ele está acostumado a transitar no parlamento e está preparado para a presidência. Nós vamos promover um pedido para que todos possam abrir o seu voto para termos um Senado de volta. Vamos vencer essa eleição pelo bem do Brasil”, declarou.
Em suma, para ser eleito, Rogério Marinho precisa de maioria absoluta, ou seja, 41 votos dos 81 parlamentares que compõem o Senado. Se eleito, o senador permanece na presidência da Casa até 2024.