O PL, Partido Liberal, partido do ex-presidente Jair Messias Bolsonaro, já escolheu o nome do seu candidato à presidência do Senado Federal, o nome dele é Rogério Marinho.
A candidatura foi oficializada nesta segunda-feira, dia 16 de Janeiro, pelo PL. Rogério Marinho foi eleito senador pelo PL-RN e agora representará o partido na disputa pela presidência.
A escolha de Marinho pela bancada do PL já havia sido anunciada pelo líder do partido no Senado, Carlos Portinho (RJ).
Nesta segunda, o presidente da sigla, Valdemar Costa Neto, referendou a decisão dos senadores da legenda – que será a maior do Senado, com 15 integrantes.
Relação Rogério Marinho e o PL
Rogério Marinho é filiado ao PL desde 2021 e fez parte do governo Bolsonaro, tendo ocupado o cargo de Ministro do desenvolvimento regional.
Segundo o PL, o candidato será o principal da oposição que irá disputar o cargo com o atual presidente, Rodrigo Pacheco, do PSD-MG.
Pacheco contará com o apoio do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O líder do governo no Congresso, senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), já disse que a gestão petista vai trabalhar para reeleger o senador do PSD, na eleição do próximo dia 1º de fevereiro.
Apesar disso, o atual presidente do Senado ainda não oficializou a sua candidatura por mais dois anos à frente da Casa. Segundo o PL, Marinho espera ter como aliadas as bancadas do PP, formada por 6 senadores, e do Republicanos, com 3 parlamentares.
Caso isso realmente ocorra, o candidato poderá contar com o apoio imediato de 24 senadores, já que o PL terá a maior bancada, com 15 parlamentares.
O líder do partido, Carlos Portinho, já disse que “não existe a possibilidade de desistência do pleito para negociar cargos à Mesa Diretora, e na presidência das comissões”.
Conheça mais o candidato do PL à presidência
Rogério Marinho tem 58 anos e é originário do Rio Grande do Norte. Além disso, ele é economista e professor.
O candidato iniciou sua carreira política nas eleições de 1994, porém não conseguiu se eleger. Já em 2020, de fato, ele assumiu como suplente para vereador, na época era filiado ao Partido Sociliasta Brasileiro.
Foi ministro do Desenvolvimento Regional entre 2020 e 2022, no governo Jair Bolsonaro.
Entre 2019 e 2020 atuou como secretário especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, na gestão Michel Temer (MDB). Além disso, foi deputado federal pelo Rio Grande do Norte por três mandatos.
Em 2022, foi eleito para oito anos de mandato no Senado, tendo mais de 700 mil votos, responsável por quase 42% dos votos válidos para a candidatura do Senado no estado do Rio Grande do Norte.