O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, está de partido novo. Isso porque, nesta sexta-feira (22), ele foi às redes sociais e revelou que está deixando o DEM para se filiar ao PSD, que hoje é comandado por Gilberto Kassab, ex-prefeito de São Paulo.
“Comunico que, nesta data, tomei a decisão de me filiar ao PSD, a convite de seu presidente, Gilberto Kassab. Agradeço aos filiados, colegas e amigos do Democratas de Minas Gerais e de todo o país o período de convivência partidária saudável e respeitosa”, disse Pacheco em sua conta do Twitter.
Em outro trecho da publicação, ele fez questão de agradecer ao presidente do DEM, ACM Neto, quem, de acordo com ele, sempre lhe deu a atenção necessária.
“Meus agradecimentos especiais ao presidente ACM Neto pela atenção a mim sempre dispensada e manifesto meus votos de sucesso ao recém-criado União Brasil, na pessoa de seu presidente, deputado Luciano Bivar”, completou o Senado.
Pacheco nas eleições
Apesar de não ter explicado na publicação o motivo que o levou trocar de partido, em nota, o PSD, nova casa do chefe do Senado, afirmou que o nome de Pacheco é defendido por Kassab para a disputa a Presidência da República em 2022.
Conforme também publicou o partido, a cerimônia de filiação de Pacheco será no Memorial JK, em Brasília, na próxima quarta-feira (27). De acordo com a legenda, o local para a celebração da mudança não acontece por acaso, sendo, na realidade, uma referência às semelhanças políticas entre o ex-presidente Juscelino Kubistchek e Pacheco.
“Além de estar na capital política do país, o centro cultural construído para homenagear o mineiro Juscelino Kubistchek confere à cerimônia o simbolismo que Kassab passou a construir ao defender o nome de Pacheco como possível candidato à Presidência pela legenda”, escreveu o partido.
Fusão DEM e PSL
A saída de Pacheco do partido aconteceu duas semanas após o DEM ter anunciado sua fusão com o PSL, partido em que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) foi eleito em 2018. A aprovação da junção, que dará vida ao União Brasil, agora, depende do aval do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Leia também: Tão eficaz quanto a cloroquina”, comenta Eduardo Leite sobre furar o teto de gastos