O ex-deputado e ex-presidente do PTB, Roberto Jefferson, que estava preso, agora está em casa. A informação foi dada pelo advogado do político, Luís Gustavo Pereira da Cunha, que informou que seu cliente deixou o Complexo Prisional de Gericinó, em Bangu, Zona Oeste do Rio de Janeiro, na madrugada desta terça-feira (25).
Segundo o defensor, Roberto Jefferson cumprirá prisão domiciliar em sua casa na capital carioca. Ainda conforme o advogado, em um primeiro momento, a defesa do político está satisfeita.
“A defesa de Roberto Jefferson, por ora, fica satisfeita. Ele terá oportunidade de se tratar de forma adequada dos problemas de saúde e estar junto com seus entes queridos”, disse ele, completando que a atualização do regime prisional do ex-deputado “é o primeiro passo para o fim da única prisão de um preso político no país”.
Roberto Jefferson já está com tornozeleira eletrônica
Roberto Jefferson só foi liberado a ir para casa após uma decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, que substituiu a prisão preventiva pela domiciliar. Em sua determinação, o membro da Corte informou que o ex-deputado deveria cumprir algumas obrigações para ficar em casa, uma delas, usar uma tornozeleira eletrônica.
Segundo a Secretária de Estado de Administração Penitenciária (Seap), o político já saiu do presídio usando o dispositivo, que foi somente uma das determinações de Alexandre de Moraes. Confira as outras:
- Proibição de comunicação exterior, inclusive nas redes sociais;
- Proibição de visitas sem autorização judicial;
- Proibição de conceder entrevista, salvo com autorização judicial;
- Proibição de ter contato com outros investigados no inquérito das milícias digitais.
Político preso
Assim como publicou o Brasil123, ex-deputado Roberto Jefferson foi preso em agosto do ano passado. O político é um dos alvos do inquérito aberto pelo STF que apura a atuação de uma milícia digital que atenta contra a democracia.
A prisão foi efetuada por agentes da Polícia Federal (PF) após ele ter sido denunciado ao STF pela Procuradoria Geral da República por incitação ao crime, ameaça às instituições e homofobia. Desde que foi preso, o ex-deputado e também sua defesa afirmam que a captura se trata de uma “prisão política”.
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