O Indicador Antecedente de Emprego (IAEmp) subiu 1,6 ponto em abril deste ano, na comparação com o mês anterior. Esse resultado mostra que o ritmo do indicador voltou a mostrar força. Aliás, com o resultado, o índice subiu para 78,7 pontos, após registrar o menor nível em sete meses.
A saber, a alta do indicador interrompeu três quedas mensais seguidas. Em janeiro, o IAEmp caiu 2,2 pontos, seguido pelas quedas de 0,6 ponto em fevereiro e 5,8 pontos em março. Apesar da alta em abril, o IAEmp caiu 1,6 ponto no trimestre móvel, para 79,6 pontos.
A propósito, nessa base de comparação, o indicador registrou a terceira queda seguida, mas o ritmo de queda ficou menos intenso. A Fundação Getúlio Vargas (FGV), responsável pela pesquisa, divulgou os dados nesta sexta-feira (7).
“Em abril, o IAEmp recuperou 18% da queda acumulada nos últimos três meses. O resultado mantém o indicador em patamar baixo refletindo as dificuldades do mercado de trabalho em retornar ao nível anterior à pandemia”, afirmou o economista da FGV, Rodolpho Tobler.
Ainda segundo Tobler, o aumento no ritmo da vacinação contra a Covid-19 no país e a diminuição da incerteza mostraram força em abril e reverteram as últimas quedas. Isso porque tais características fazem as empresas se sentirem “mais seguras para voltar a contratar”, disse.
Maioria dos componentes do indicador sobem em abril
De acordo com os dados, cinco dos sete componentes do IAEmp subiram em abril, puxando-o para cima. O destaque do mês ficou com o indicador de emprego local dos consumidores, que disparou 12,5 pontos, após a queda de 15,2 no mês anterior.
Por fim, o Indicador Antecedente de Emprego (IAEmp) se baseia em dados das Sondagens da Indústria, de Serviços e do Consumidor. Em suma, ele pode antecipar as direções tomadas pelo mercado de trabalho no Brasil, possuindo relação positiva com o nível de emprego do país.
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