Notícia daquelas nada agradáveis. A saber, a cidade do Rio de Janeiro sofre com ataques na zona oeste no início desta semana.
E, ao que tudo indica, as ações são reflexo de uma operação policial que resultou na morte do sobrinho de um miliciano que atua na região.
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O que se sabe até agora sobre os ataques no Rio de Janeiro?
A situação ficou crítica na tarde da última segunda-feira (23), quando pelo menos 35 ônibus foram queimados.
De acordo com o Rio Ônibus, sindicato das empresas do transporte coletivo na capital fluminense, esse foi o maior número de ônibus queimados na cidade em um único dia.
Com isso, a cidade do Rio de Janeiro teve um prejuízo de quase R$ 30 milhões com os incêndios.
Trem também foi atingido
Cabe mencionar que um trem da SuperVia também foi incendiado nas proximidades da estação Tancredo Neves, no bairro de Santa Cruz.
Então, a empresa sinalizou:
“Uma composição que saía de Santa Cruz sentido Central, às 18h04, foi abordada por bandidos nas proximidades da estação de Tancredo Neves”.
“O maquinista foi obrigado pelos bandidos a abrir a porta, a descer da composição e teve que retornar à estação. Os criminosos atearam fogo à cabine de um trem. Todos os passageiros desembarcaram em segurança”, completou.
Desse modo, por conta do ataque, as estações ficaram fechadas no trecho entre Benjamim do Monte e Santa Cruz.
Entenda a situação
A morte do miliciano Matheus da Silva Rezende, mais conhecido como “Faustão” e “Teteu”, desencadeou uma série de ataques contra ônibus no Rio de Janeiro.
Faustão morreu nessa segunda-feira (23), durante confronto com policiais na comunidade Três Pontes, em Santa Cruz, na zona oeste do Rio.
Ainda mais, segundo a Polícia Civil do Rio de Janeiro (PCRJ), ele chegou a ser socorrido e encaminhado para o Hospital Municipal Pedro II, mas não resistiu.
Também de acordo com a corporação, Faustão era o segundo na hierarquia da milícia Bonde do Zinho, a principal da capital fluminense.
Declaração do prefeito do Rio de Janeiro
O prefeito Eduardo Paes (PSD), afirmou que os responsáveis por atear fogo nos coletivos, além de bandidos, são burros.
“Quando o sujeito, além de bandido, é burro. Milicianos na Zona Oeste queimam ônibus públicos pagos com dinheiro do povo para protestar contra operação policial. Quem paga é o povo trabalhador. E para piorar, tivemos que interromper os serviços de transporte na Zona Oeste para que não queimem mais ônibus”, afirmou Paes.
“Os únicos prejudicados: moradores das áreas que eles dizem proteger! Essa gente precisa de uma resposta muito firme das forças policiais! Como prefeito, apelo ao Governo do Estado e ao Ministério da Justiça para que atuem para impedir que fatos assim se repitam”, prosseguiu.
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Prisões
Por fim, de acordo com o governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), ao menos 12 pessoas foram presas por “ações terroristas” após atearem fogo aos coletivos.
“Prendemos 12 criminosos ateando fogo em ônibus. E esses criminosos já estão presos por ações terroristas. E como ações terroristas, estarão sendo encaminhados imediatamente para presídios federais, porque lá é local de terrorista”, declarou Castro.
“Nossas forças de segurança estão unidas e ativas, e a nossa população pode dar um voto de confiança. Porque essa luta é para libertar nossa população dessas facções, dessas verdadeiras milícias”, complementou o governador.
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