Quando o Rio de Janeiro decidiu que este ano não vai ter carnaval, eles não estavam brincando. Eles também não estavam falando apenas dos grandes blocos ou escolas de samba. Eles irão monitorar os pequenos blocos também.
Em entrevista, o Prefeito Eduardo Paes disse que a Secretaria de Ordem Pública (Seop) já está de olho nas redes sociais. Isso porque é na internet que os grupos de amigos podem marcar para se encontrar e fazer uma festa de carnaval.
Quanto a isso, Paes disse que será “uma guerra de gato e rato”. De acordo com ele, a situação é complexa e difícil de resolver. Mas ele falou que vai contar com o apoio da Polícia para acabar com qualquer bloco que decida sair mesmo com as restrições da pandemia.
“A gente vai estar com a Guarda Municipal desligando o carro de som que tiver levando bloco. A polícia vai ter que agir junto. Se tiver um bloco que surja só na acústica, sem carro de som, a gente vai ter que coibir”, disse o Prefeito.
Paes disse ainda que o problema não são os grandes blocos ou as escolas de samba. De acordo com o Prefeito, essas agremiações já decidiram colaborar com o cancelamento do carnaval. O problema está mesmo nas movimentações menores que normalmente se formam no carnaval.
Carnaval no Rio
O carnaval do Rio passou inicialmente por adiamento para o mês de julho. Mas dias depois de assumir a Prefeitura, Paes mudou de ideia e decidiu cancelar o carnaval este ano. Com o início da vacinação, o Prefeito disse que há uma possibilidade de remarcar a festa para julho.
“Agora, o carnaval mesmo oficial não tem como ter. Pode criar uma coisa em cima da hora. Literalmente. Põe a escola em cima da hora no negócio, e faz uma coisa. Mas não dá para programar isso com antecedência”, disse o Prefeito.