O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) subiu 1,06% em abril deste ano. Esse foi o maior avanço para o mês desde 1996, quando a taxa havia variado 1,26%. Com isso, a variação acumulada nos últimos 12 meses saltou de 11,30% para 12,13%.
A saber, o IPCA é a inflação oficial do Brasil. Aliás, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), responsável pelo levantamento, divulgou as informações nesta quarta-feira (11). E os dados vieram levemente acima do esperado pelo mercado, que esperava taxas de 1,00% em abril e 12,06% em 12 meses.
Em resumo, a pesquisa abrange dez regiões metropolitanas do país: Belém, Belo Horizonte, Curitiba, Fortaleza, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador, São Paulo e Vitória. Além destas, a coleta de dados também acontece nos municípios de Aracaju, Brasília, Campo Grande, Goiânia, Rio Branco e São Luís.
Rio de Janeiro lidera ranking da inflação no país
De acordo com o IBGE, o Rio de Janeiro teve a maior inflação entre os locais pesquisados em abril. A taxa na capital fluminense desacelerou de 1,67% em março para 1,39% no mês passado. Embora tenha registrado decréscimo, a variação superou as demais taxas e o Rio subiu da sexta para a primeira posição entre março e abril.
Em síntese, a taxa no estado fluminense se manteve bastante elevada no mês passado devido às altas dos produtos farmacêuticos (6,38%) e da gasolina (2,62%). Além disso, o gás de cozinha também teve um reajuste tarifário de 7,72% a partir de 16 de março no Rio de Janeiro.
Outros seis locais também tiveram uma variação mensal superior ao avanço nacional: Aracaju (1,36%), Campo Grande (1,21%), Belém (1,21%), Brasília (1,21%), Porto Alegre (1,13%) e Recife (1,12%).
Por outro lado, as menores variações foram registradas em Salvador (0,67%), Goiânia (0,81%), Vitória (0,83%), Curitiba (0,85%), Rio Branco (0,90%), Fortaleza (0,98%), São Luís (1,03%), São Paulo (1,06%) e Belo Horizonte (1,06%).
Vale destacar os pesos que cada local possui na composição da taxa nacional. Em suma, São Paulo responde por 32,28% da variação nacional. Em seguida, ficam Belo Horizonte (9,69%), Rio de Janeiro (9,43%), Porto Alegre (8,61%), Curitiba (8,09%) e Salvador (5,99%).
Na sequência, vêm Goiânia (4,17%), Brasília (4,06%), Belém (3,94%), Recife (3,92%) e Fortaleza (3,23%). Assim, as regiões que possuem as menores taxas são: Vitória (1,86%), São Luís (1,62%), Campo Grande (1,57%), Aracaju (1,03%) e Rio Branco (0,51%).
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