Os brasileiros vêm sofrendo nos últimos meses com os valores elevados do gás de cozinha. Inclusive, muita gente vem substituindo o item, improvisando um fogão a lenha, devido aos altos preços do botijão de 13 quilos.
De acordo com a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), o preço médio do gás de cozinha chegou a R$ 112,45 na semana passada. Em resumo, esse valor está 25,16% superior ao valor registrado no mesmo período do ano passado (R$ 89,84).
A saber, a população de renda mais baixa é quem mais sofre com essa realidade. Por isso, o governo federal decidiu elevar o vale-gás para os beneficiários, de R$ 53 para R$ 120. O aumento valerá de agosto a dezembro deste ano e ajudará as famílias a se manterem com o gás de cozinha, item muito importante no dia a dia dos brasileiros.
Rio de Janeiro tem o gás mais barato
A ajuda às famílias de renda mais baixa é muito bem-vinda. Contudo, os demais brasileiros continuam tendo que pagar caro pelo botijão de 13 quilos, mas há locais que o gás de cozinha é mais barato. Aliás, Rio de Janeiro, capital, lidera o ranking nacional, com um preço 10,9% menor que a média nacional.
Veja abaixo as capitais das Unidades Federativas (UFs) com os menores preços médios do gás de cozinha:
- Rio de Janeiro: R$ 100,16;
- Recife: R$ 100,96;
- Aracaju: R$ 105,21;
- Maceió: R$ 106,73;
- Campo Grande: R$ 107,14;
- Curitiba: R$ 107,27;
- Brasília: R$ 107,51;
- São Paulo: R$ 109,22;
- Salvador: R$ 110,05.
A saber, essas são as únicas capitais das UFs que tiveram preços inferiores à média nacional. Contudo, as demais capitais apresentaram valores mais elevados na semana passada, com Cuiabá, capital do Mato Grosso, registrando o maior preço do país.
Confira as capitais com os maiores valores médios do botijão de 13 quilos na semana:
- Cuiabá: R$ 130,83;
- Rio Branco: R$ 130,70;
- Porto Velho: R$ 126,63;
- Boa Vista: R$ 125,75;
- Macapá: R$ 123,67;
- Goiânia: R$ 122,42;
- Palmas: R$ 122,08;
- Florianópolis: R$ 120,33;
- Natal: R$ 120,27.
Vale destacar que o preço do gás de cozinha em Cuiabá custa 30,6% a mais que o valor comercializado no Rio de Janeiro. Para as famílias de baixa renda, esse é um percentual bastante elevado, visto que o valor poderia ser utilizado para outros itens básicos, como alimentação.
Embora os preços do botijão tenham variações entre as capitais do país, não há como negar que o gás de cozinha compromete mais que o desejado a renda da população.
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