A expectativa por uma decisão do Supremo Tribunal Federal toma conta de milhões de brasileiros que esperam novidades sobre a revisão da vida toda. Afinal, essa decisão do STF pode representar um grande impacto na vida financeira dessas pessoas.
Essa é uma espécie de ação judicial que tem potencial para provocar uma elevação significativa no valor do salário de muitos pensionistas e aposentados do Instituto de Previdência. Contudo, um impasse vem adiando o sonho desses segurados, de conseguir um aumento salarial importante, e esse entrave é o julgamento da matéria pelo supremo.
Quer saber todos os detalhes sobre esse julgamento que vem gerando expectativas nos aposentados e pensionistas? Continue a leitura do texto até o final!
Atraso na decisão dos ministros sobre a revisão da vida toda
Então, no dia 11 do mês de agosto os ministros do supremo reiniciaram as discussões sobre este tema tão crucial para a vida de milhões de brasileiros. Desse modo, contrariando um pedido do Instituto Nacional do Seguro Social, a Justiça tomou a decisão de avaliar o caso. No entanto, no dia do julgamento, o ministro Cristiano Zanin resolveu suspender a avaliação e pediu mais tempo para fazer a análise do recurso.
Assim, a análise dos ministros é para decidir se a revisão da vida toda é uma ação constitucional. Se o seu uso pode servir como parâmetro para o requerimento de alterações no valor dos seus próprios salários. Todos os segurados do Instituto de previdência, que recebem o benefício a menos de dez anos, podem solicitar a revisão do seu benefício. Entretanto, essa forma de cálculo serve para especificar o tipo de alteração que será adotada.
Primeiro voto do supremo sobre a revisão da vida toda
Primeiramente, a intenção é fazer a inclusão, no cálculo para pagamento das aposentadorias e pensões, das contribuições que antecedem o mês de julho do ano de 1994. Mais especificamente falando, será feita a inclusão no cálculo das contribuições em outras moedas que o país utilizou anteriormente ao real.
Nesse sentido, vale lembrar que o Brasil passou a utilizar o real a partir do ano de 1994. Houve, então, a exclusão do cálculo de contribuição, todos os pagamentos que foram em outra moeda.
Mediante a posição do ministro Zanin que decidiu suspender o julgamento, e considerando sua aposentadoria que se aproxima, devendo ocorrer no fim do mês setembro, a ministra Rosa Weber adiantou seu voto. Dessa forma, a magistrada expôs sua opinião ao inserir, no sistema do Supremo, seu voto sobre a revisão da vida toda, ou seja, Weber, com essa atitude, decidiu participar antecipadamente da decisão sobre a utilização dessa forma de cálculo nas revisões de aposentadorias e pensões do INSS.
Reviravoltas nas decisões do STF sobre as revisões
Por fim, cabe destacar que os debates sobre a revisão da vida toda é de longa data. No final do ano passado, o Supremo Tribunal Federal apresentou uma decisão de que a revisão era constitucional, porém a previdência social recorreu.
Atualmente, o julgamento em questão trata justamente desse recurso que a autarquia apresentou e que agora depende da decisão da Corte. Contudo, até que esse julgamento ocorra, todas as ações na justiça que tratam do mesmo tema estão suspensas.
Qual a sua opinião sobre a constitucionalidade da revisão da vida toda? Comente conosco.