Em uma reunião de ministros, que terminou no início da noite desta segunda-feira (20), o governo decidiu elevar o valor dos juros do consignado para aposentados do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).
Sendo assim, o valor será acima dos atuais 1,70% e abaixo de 2,14%, como era antes. Contudo, a porcentagem exata ainda não foi divulgada.
Consignado do INSS
Vale recapitular que o impasse com o consignado do INSS começou na semana passada, quando o Conselho Nacional de Previdência Social (CNPS) reduziu as taxas máximas de juros dessa modalidade de 2,14% para 1,70%.
No entanto, a medida teve alto impacto com os bancos, em especial os bancos privados, que respondem pela grande maioria desses empréstimos. A saber, os mesmos consideraram o valor inviável e suspenderam os consignados nessa modalidade.
Então, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva deu ordem para resolver a questão urgentemente. Isso porque ele não quer uma “intervenção externa”, ou seja, do Congresso ou do Supremo Tribunal Federal (STF).
Por fim, cabe mencionar que participaram da reunião os ministros: Carlos Lupi (Previdência), Fernando Haddad (Fazenda) e Rui Costa (Casa Civil).
Leia ainda: Restituição do Imposto de Renda: Veja o truque para declarar e receber com PRIORIDADE
Afinal, qual será a nova taxa?
Ainda não há nenhuma nota oficial sobre a nova margem. Vale destacar que a nova taxa vai ser discutida com os bancos públicos, que respondem por 11% dessa modalidade de consignado.
Dessa forma, a decisão final deverá ser referendada em reunião do CNPS na terça-feira (28), ou seja, apenas na próxima semana.
Confira também: Vale Gás está DE VOLTA e governo CONFIRMA data de pagamento; consulte
Suspensão do consignado INSS
Os bancos públicos Caixa Econômica Federal e Banco do Brasil confirmaram na sexta-feira (17) a suspensão da oferta de empréstimo consignado a beneficiários do INSS.
A saber, na quinta-feira (16), bancos privados Itaú Unibanco e Banco Pan já tinham sinalizado a interrupção da modalidade.
Ainda mais, a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), principal entidade do setor, afirmou em nota que não houve qualquer decisão coletiva e que cada banco tem sua estratégia comercial de negócio na concessão de linhas de crédito.
Aliás, no começo da semana, a Febraban pontuou que, neste momento, considerando os altos custos de captação, uma “eventual redução do teto poderia comprometer ainda mais a oferta de empréstimo consignado e do cartão de crédito consignado”.
Com informações da Febraban
Veja ainda: Pagamento UNIFICADO e ANTECIPADO do Bolsa Família: Veja quem tem direito