Nesta terça-feira, 9 de fevereiro, pode ser o início da retomada do Auxílio Emergencial para os mais necessitados. Acontece que, já no comando do novo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, ocorrerá a reunião dos líderes da casa, os quais buscam uma solução para a prorrogação do benefício.
“Discutiremos democraticamente a pauta do Senado Federal, que é uma prerrogativa do presidente do Senado, mas que deve ser compartilhada em referência à pertinência, ao momento, à forma, ao conteúdo de cada uma das proposições, numa discussão junto ao Colégio de Líderes, semanalmente”, disse Pacheco no dia em que foi eleito, na semana passada.
Os discursos que envolvem os programas assistenciais, especialmente quando se fala em auxílio emergencial, é uma das várias demandas pendentes desde o final de 2020. Vários foram os parlamentares que apresentaram projetos objetivando a extensão do benefício, que começou pagando R$ 600 e finalizou no valor de R$ 300. O programa ficou vigente até janeiro, uma vez não renovado pelo Poder Executivo, seu pagamento foi finalizado.
“Vamos buscar uma solução para poder resolver, não totalmente, porque será realmente difícil esse colchão integral para todos da sociedade brasileira que precisam, mas para minimizar os impactos sociais desta pandemia. Vamos buscar com todas as forças encontrar esse caminho”, disse o presidente do Senado.
Ele ainda ressaltou seu comprometimento em busca de soluções que acabem com votações de medidas provisórias elaboradas em cima da hora pela casa do Senado. Para ele, as MPs devem ser editadas pelo executivo com respaldo da Câmara e do Senado no prazo de 120 dias. O que acontece atualmente, segundo ele, é a permanência dos projetos na Câmara por um período além do necessário, chegando ao Senado nos últimos dias da sua vigência, praticamente “forçando” os senadores a apenas confirmarem as decisões do deputados.