A pandemia da Covid-19 continua impactando as economias globais, e o Brasil não escapa dessa realidade. De acordo com a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), as instituições financeiras do país já renegociaram cerca de 18,7 milhões de contratos desde março de 2020, quando houve a decretação da pandemia.
De lá pra cá, muita gente precisou optar pela renegociação dos seus respectivos acordos. Aliás, o volume renegociado pelos bancos nesses quase 19 milhões de contratos totalizou R$ 1,1 trilhão em 22 meses de crise sanitária.
Vale destacar que o Mutirão Nacional de Negociação de Dívidas e Orientação Financeira, que aconteceu em novembro do ano passado, promoveu a renegociação de 1,7 milhão de contratos.
Em resumo, os contratos podem ser renegociados em comum acordo das partes envolvidas. Nesse caso, os bancos e os contratantes analisam os acordos feitos e repactuam o que acharem necessário. Inclusive, essa prática vem sendo adotada por muita gente no país, o que explica os baixos níveis de inadimplência.
Inadimplência segue em patamar baixo
Segundo a Febraban, as renegociações vêm trazendo alívio financeiro tanto para os bancos quanto para os consumidores. Além disso, os acordos entre as partes estão contribuindo para o controle da inadimplência do sistema bancário.
Em suma, a taxa atualmente está em 2,2%, patamar historicamente baixo. Aliás, o valor está menor que as taxas registradas nos meses anteriores à pandemia, quando a inadimplência superava os 3%.
“A renegociação de dívidas mostra o foco dos bancos em seus clientes e em novembro também tivemos o papel importante de levar orientação financeira ao consumidor, que é fundamental para que ele evite o endividamento de risco, tenha mais informações sobre produtos e serviços bancários e melhore sua saúde financeira”, afirmou em nota o presidente da Febraban, Isaac Sidney.
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