Desde que a população passou por uma pandemia, a economia acabou ficando mais complicada para muitos cidadãos. Nesse caso, em tempos de crise, conseguir uma renda extra pode ser uma ótima ideia, não é mesmo? Dessa forma, quem tem uma dessas notas e moedas raras em casa pode ganhar uma boa grana da noite para o dia, se souber onde vendê-las.
No Brasil, atualmente, fala-se mais em moedas e cédulas antigas com erro de cunhagem. Afinal, os colecionadores estão sempre procurando uma dela para agregar à sua coleção e estão dispostos a pagar bem para tê-la.
Da mesma forma, quem encontrar essas moedas, assim como as notas em sua carteira, poderá vendê-las e ganhar uma boa quantia. Por exemplo, em sites ou mesmo em Marketplaces.
Principais aspectos das cédulas e moedas raras
Numismática, em suma, é a arte de colecionar moedas e notas raras. Os numismatas, por sua vez, podem ser chamados de especialistas e explicam alguns dos fatores que afetam o valor de um objeto. Um bom exemplo é o estado de conservação em que se encontra.
Isso é ideal para que os detalhes originais não se deteriorem com o tempo. Da mesma forma, a raridade também está associada à quantidade produzida e disponível para circulação.
No entanto, o valor das notas e moedas também está associado a erros de impressão. Eles tornam o item impróprio para circulação, mas tornam-se valiosos para os colecionadores.
Porém, nem todas as peças podem valer uma fortuna, mas algumas podem chegar ao valor de R$ 8 mil. Nesse caso, é preciso saber onde vender e conhecer a história por trás da mercadoria também faz toda a diferença.
O que significa a raridade de notas e moedas?
Para determinar o valor de uma cédula ou moeda rara, é necessário primeiro verificar sua circulação. Esta é a primeira dica da numismática. Portanto, se o modelo tiver uma tiragem menor, seu valor será maior por ser mais difícil de encontrar.
Um exemplo é a nota de R$ 5. Possui séries começando com CJ. Além disso, leva as assinaturas do presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, e do ministro Henrique Meirelles. Por ter uma tiragem baixa, pode ser vendida por até R$ 300 para colecionadores.
Outra versão da cédula de grande valor é a de R$ 200. Suas assinaturas são de Alexandre Tombini e do ex-ministro Joaquim Levy. Seu valor de venda para colecionadores é de R$ 400.
Tempo, cuidado e qualidade da peça
As cédulas em bom estado e, se possível, ainda não colocadas em circulação, são chamadas pelos numismatas de “flores de estampa”.
Desta forma, vale a pena notar que essas notas e moedas raras são as mais valiosas, porque estão muito próximas dos detalhes originais quando saíram da Casa da Moeda.
No caso de moedas antigas, pode-se dizer que elas não necessariamente terão valor devido à sua idade. Como já mencionado acima, seu valor é determinado, principalmente, pelo estado de conservação e pelo tiragem, que deve ser bem menor do que o normal.
Erros de cunhagem ou impressão
Os erros de impressão são para a Casa da Moeda uma dor de cabeça, pois fazem com que o lote precise ser recolhido. Contudo, eles são uma maneira de os colecionadores tornarem as notas e moedas ainda mais valiosas. Esses erros fazem com que a cunhagem seja interrompida, portanto, as peças serão raras. Essa raridade valoriza ainda mais o item, que se torna objeto de desejo de colecionadores.
Uma nota de R$ 100 é um ótimo exemplo. Foi impressa sem a frase “Deus Seja Louvado” e pode valer até R$ 4.500. Além disso, suas séries começam com os números iniciais 1199, 1200 e 1201 e são assinadas pelo então ministro Rubens Ricuper e pelo presidente do Banco Central (BC) na época, Pedro Malan.
Já a moeda de maior valor é de R$ 1, podendo chegar até R$ 8 mil. Além de ter um nome, no mínimo, estranho (Reverso Invertido), sua raridade se dá pelo fato de ter a mesma estampa dos dois lados.
Simplificando, os erros de impressão são uma das características que tornam as notas e moedas mais raras e valiosas. E por isso são muito procurados por colecionadores.