De acordo com a pesquisa realizada pelo Datafolha divulgada pela Folha de São Paulo, a rejeição de Jair Bolsonaro na pandemia bateu o recorde de 54%. Ao todo, já são mais de 282 mil mortos, com a soma de 11,6 milhões de infectados somente em um ano. O país ainda não possui um plano de vacinação definido e a compra de vacinas ocorre de forma lenta. Em agosto de 2020, a Pfizer ofereceu mais de 60 milhões de doses que foram recusadas e estão sendo compradas somente agora, em março de 2021.
Os governadores já tentaram criar ligas para que comprem as doses em conjunto. Hoje (17), o Rio Grande do Sul recebeu mais de 318,2 mil doses da CoronaVac. O Butantan entregou mais de 3 milhões de doses prontas e que devem ficar principalmente no estado de São Paulo. Espera-se a produção de 14 milhões de doses dentro do país. Houve a compra de 100 milhões de doses da Pfizer que devem chegar no mês de julho deste ano. Apesar disso, menos de 5% de toda a população foi vacinada.
Levantamentos anteriores e reputação de Bolsonaro
De acordo com os levantamentos de janeiro, a má reputação do presidente era de 48%. Atualmente, o número teve alta de 6 pontos percentuais e saltou para 54%. O preço do dólar é outro fator que influencia bastante a economia brasileira já que os agricultores preferem exportar (já que ganham mais com o dólar que com o real) e os estoques começam a diminuir, consequentemente, os preços devem aumentar. Foi isso que aconteceu com a carne, arroz e até mesmo o óleo de soja que teve aumento superior a 80%.
Atualmente, apenas 22% dos entrevistados afirmaram que a liderança é boa e gostam da forma como lida com a pandemia. Cerca de 46% acredita que os resultados de óbitos se deve justamente ao presidente e não pelos governadores e prefeitos. Em todos os momentos esteve contra o isolamento social e incentivando as pessoas a saírem.
Muitas empresas sequer pararam de trabalhar quando era necessário, continuavam produzindo por baixo das cortinas. Dessa forma, muitas pessoas acabam se infectando dentro do local ou até mesmo nos meios de transporte público.
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Rejeição 54% dois 100% doutrinados ideológicos; dentro desse contexto é só manter a linha de trabalho e adequar outros questões pertinentes a essa classe política e não teremos nem 2° turno. Simples não é, mas, a adaptação é a chave para destruir os destruidores.