Nesta segunda-feira (1), Lira ganhou as eleições para tornar-se presidente da Câmara, tomando o lugar de Rodrigo Maia. Para presidente do Senado, o vencedor com a maioria dos votos foi Rodrigo Pacheco. Segundo a Folha, Jair Bolsonaro pensa em realizar uma reforma ministerial para testar a fidelidade de seu novo governo.
A semana foi abalada devido aos votos. Baleia e Maia perderam o apoio do DEM juntamente com o PSDB. Para eles, o custo para manter o centrão a favor do presidente da República será alto. Somente no mês de janeiro foram liberados cerca de R$ 504 milhões para as eleições.
Ontem (2), o Brasil 123 publicou uma matéria em que abordava sobre Arthur Lira ser – ou não – a garantia de Bolsonaro no poder. É fato que atualmente possui uma dívida com o presidente da República: ganhou as eleições devido ao apoio do mesmo. Entretanto, já nos primeiros dias de mandato já dissolveu o bloco adversário e manifestou a neutralidade: “sou aquilo que a maioria dos parlamentares decidirem”.
Como será a reforma ministerial?
A ideia inicial é que a reforma ministerial entregue cargos após propostas aprovadas no Congresso. Em suma, isso evitaria possíveis traições no governo no quesito de votações em projetos. O objetivo é nomear partidos aliados em cargos nas áreas da Cidadania e Desenvolvimento Regional.
Apesar da vitória de Arthur Lira com 302 votos, ainda não se sabe qual será o tamanho da vantagem que terão sobre isso. Para ocupar a Cidadania, o mais indicado no momento está sendo o Márcio Marinho (Republicanos – BA), ele integra a bancada evangélica e é bastante próximo ao Presidente Nacional dos Republicanos, Marcos Pereira. No ano de 2016, ele foi a favor do impeachment de Dilma Rousseff. Em seu ponto de vista, argumentou que a forma de administrar a economia havia discordâncias.
Em seus planos, defende a prorrogação do auxílio e deseja reforçar o Bolsa Família para sociedades carentes. Ano passado, foi a favor da prorrogação do mesmo e afirma que, neste ano, fará o máximo para que a Cidadania possa auxiliar famílias mais carentes durante a pandemia da Covid 19.