Na manhã desta terça-feira (16), Jair Bolsonaro (sem partido) respondeu a um comentário sobre a publicação do mesmo no Facebook. A oposição o questionava sobre o motivo da inflação estar elevada em sua publicação sobre decreto de armas. Ele recebeu cobranças para avançar rapidamente com as reformas para diminuir o preço dos alimentos. Oposição ainda afirmou que a situação é uma “cortina de fumaça” para a situação do país.
“Excelente eu apoio! Mas vocês precisam parar com essas cortinas de fumaça, foquem nas reformas, os preços dos alimentos estão um absurdo, taí uma coisa pra se importar”, dizia o comentário. Bolsonaro insinuou que a inflação e o alto preço são culpas dos governadores e prefeitos. O comentário não pode mais ser encontrado mas o site Economia retirou um print para publicar na matéria:
Bolsonaro culpando os governadores
Não é a primeira vez que o presidente Bolsonaro culpa os governadores. Outro caso foi sobre os impostos de ICMS sobre os combustíveis. Anderson Costa, jornalista do Brasil 123 relatou que o presidente “afirmou que os governadores precisam diminuir impostos estaduais”. Dória, responsável por São Paulo, chamou-o de irresponsável e que deveria assumir a culpa que teve sobre a situação. O projeto de lei dele é deixar a tributação fixa. Contudo, os governadores se manifestaram contra porque essa é uma das formas dos estados obterem a tributação necessária.
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No dia 12 de fevereiro, o presidente da República pediu para que o povo cobrasse deles a volta do auxílio emergencial: “Nós botamos [auxílio] por cinco meses de R$ 600 e quatro de R$ 300. E quando termina, dão porrada em mim”. Somente no mês de janeiro, foram mais de 2 milhões de novos pobres, um crescimento em 30%. Cerca de 70% daqueles que recebiam o auxílio afirmam que ainda não conseguiram um emprego. Ainda não se sabe quais são os valores específicos do benefício, mas deu-se a entender que seria de R$ 250.
Fernando Haddad, petista e ex-prefeito de São Paulo, afirmou que deveria ser fornecido até que a população fosse vacinada. Contudo, Jair Bolsonaro acrescenta que o país “não tem cofre” para a retomada.