As vendas de alimentos pela internet estão perdendo cada vez mais força no país. De acordo com dados da CoreBiz, agência especializada em marketing digital para varejistas, a receita das vendas de alimentos pela internet despencou 54% em maio deste ano, na comparação com o mesmo mês de 2021.
Em resumo, os hábitos de consumo dos brasileiros estão mudando novamente. Com a chegada a pandemia da covid-19, diversas medidas restritivas passaram a ser adotadas, limitando a circulação das pessoas no país. O principal objetivo dessa ação era reduzir o risco de disseminação do coronavírus entre a população.
No entanto, o quadro sanitário se mostra bem mais controlado no Brasil. Por isso, a maioria das medidas restritivas perderam espaço e deixaram de ser impostas à população. Com isso, muita gente voltou a realizar compras pessoalmente, hábito que tinha se enfraquecido durante os períodos mais graves da pandemia.
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Receita das vendas despenca para R$ 10,6 milhões
Com a forte anual queda das vendas de alimentos pela internet, a receita gerada caiu de pouco mais de R$ 23 milhões para R$ 10,6 milhões. Vale destacar que o Brasil registrou uma inflação de 12,54% nesse período, evidenciando as perdas das vendas pela internet.
“O mês de maio reflete uma receita muito inferior ao ano passado em decorrência de uma queda brusca no tráfego. Além disso, os preços estão mais elevados quando comparados a 2021”, explicou Renan Mota, fundador da Corebiz.
Além disso, o levantamento também revelou que o tráfego do segmento tombou 67%, enquanto a taxa de conversão encolheu 23%. A saber, taxa de conversão corresponde à relação entre visitantes do site e compras efetivamente realizadas.
Os dados mais segmentados mostram que o e-commerce de moda manteve os mesmos níveis de tráfego. Contudo, a receita despencou 17% em maio, para R$ 42 milhões. Seguindo o mesmo sentido, a taxa de conversão também caiu no período (-19%).
Por fim, a receita das vendas de cosméticos também caiu (-15%), enfraquecida pelo tombo de 45% no tráfego do segmento. Em contrapartida, o setor de casa e construção teve alta de 4%, para R$ 40,8 milhões. Isso aconteceu devido à disparada de 76% no valor médio por produto comprado, apesar do tombo de 35% do tráfego.
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