Apenas famílias de baixa renda são elegíveis para receber os pagamentos do Bolsa Família. Assim, para ser elegível para ajuda financeira, é preciso fornecer evidências de vulnerabilidade social. Existem diretrizes para ajudar apenas aqueles que realmente precisam. Por isso que hoje, vamos indicar se pode trabalhar com carteira assinada e receber o Bolsa Família.
Qual a problemática envolvida entre Bolsa Família e a carteira assinada?
Para se qualificar para o auxílio financeiro do programa social do governo, a renda familiar não pode ser superior ao limite atual por pessoa de R$ 218,00. Vai ser difícil para a família seguir essa regra quando um deles conseguir um emprego que exija carteira de trabalho. Eles não ficam mais elegíveis para o programa social porque sua renda aumentou.
Esse é um dos fatores que desestimula os vulneráveis a se candidatarem a um emprego formal, preferindo, assim, o anonimato dos “bicos” e freelancers. Embora o salário mínimo, de R$ 1.302,00 em 2023, seja superior ao do Bolsa Família (R$ 600,00), a perspectiva de perder o emprego e ficar sem renda desestimula esse grupo demográfico.
O que está sendo discutido entre os Ministérios do Emprego e Desenvolvimento Social
Os Ministérios do Emprego e Desenvolvimento Social vão estudar uma maneira de ajudar as duas bases atendidas por cada um desses ministérios. A das famílias economicamente vulneráveis que recebem Bolsa Família, e a dos empresários que precisam de mão de obra.
A ideia do MTE e do MDS é permitir que os inscritos no Bolsa Família possam trabalhar sem ter o benefício reduzido. A ideia é que eles não recebam salário e auxílio de maneira acumulada, mas sim que possam se desligar temporariamente do Bolsa Família.
Em caso de rescisão do contrato de trabalho, as famílias retornam ao programa social com a garantia de que, assim que o salário acabar, estarão novamente aptos a receber o Bolsa Família. Para isso, um acordo será feito com empresários do setor cafeeiro que manifestaram ao ministro Luiz Marinho a necessidade de mão de obra adicional durante a safra.
Portanto, o plano seria deixar que os beneficiários do Bolsa Família assinassem um contrato de trabalho temporário com a carteira assinada. Quando seus contratos terminarem, eles voltarão a receber o benefício. Durante esse período, em vez de receberem da assistência social, as famílias receberiam o salário normal.
Para Marinho, eles estão trabalhando para chegar a um acordo com os safristas que leve em consideração essas diretrizes.
Logo, a intenção é criar uma medida paliativa, para reduzir a quantidade de famílias que recebem o programa do Bolsa Família, pois irá valer somente para trabalhadores temporários.
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