O presidente Jair Bolsonaro possuía quatro assessores entre os anos de 2007 e 2018, período em que o deputado deixou fortes marcas de sua possível participação em sistemas de rachadinha. Ou seja, quando o assessor entrega a maior parte dos salários para o contratante. Consequentemente, é uma forma de desviar dinheiro público por meio de “laranjas”. Seu filho, Flávio Bolsonaro, também está levantando suspeitas justamente por comprar uma mansão de R$ 6 milhões, valor que acredita-se ter sido desviado. Ele foi denunciado pelo Ministério Público do Rio de Janeiro pelo desvio de R$ 6,1 milhões da Alerj, dos quais R$ 4,23 milhões foram obtidos em dinheiro vivo.
Foi nesta segunda-feira (15), que o site UOL publicou uma matéria em que cerca de 72% de todos os salários foram devolvidos. Esse valor é equivalente a meio milhão de reais. Eles receberam R$ 764 mil líquidos, entre salários e benefícios, e sacaram um total de R$ 551 mil.
O Manchetes do Dia ainda publicou uma matéria em que abordava sobre os gastos excessivos do presidente em relação ao cartão corporativo: em apenas um mês foram gastos mais de R$ 3 milhões. Os dados ainda mostram os gastos com combustíveis em postos que chegam a serem superfaturados em até R$ 23 mil.
Por que o dinheiro vivo?
O dinheiro vivo não possui registros ( a não ser que se emita notas fiscais). Dessa forma, é uma alternativa para que se entregue o dinheiro sem que haja investigações devido a transferências de alto valor. Os ministros do STJ argumentam que faltaram consistências para que a 27ª Vara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio pudesse realmente quebrar o sigilo fiscal. A decisão foi tomada recentemente, no dia 22 de fevereiro.
O governo já foi alvo das mídias no mês de janeiro em que foram descobertos contratos milionários em leite condensado e outros alimentos que ultrapassaram os gastos de R$ 1 bilhão.
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Vergonha puta que pariu tudo ladrão