Se em algum momento você buscou conhecer diferentes alternativas de investimentos, é provável que tenha se deparado com a renda fixa. No entanto, é importante saber que a renda fixa não se trata de um único investimento, mas sim de uma categoria que engloba diversos tipos de aplicações. Neste artigo, vamos esclarecer tudo o que você precisa saber sobre a renda fixa, desde seu funcionamento até suas possibilidades de rentabilidade, além de apresentar os principais produtos disponíveis nessa família de investimentos.
Você irá conferir detalhes sobre o que é renda fixa, suas vantagens e desvantagens, bem como o papel da SELIC e do IPCA na renda fixa. Além disso, descobrirá quais são os melhores investimentos da renda fixa em 2023, e os motivos que tornam essa categoria atrativa para investidores.
Aproveite para conhecer mais sobre esse universo de investimentos seguro e estável, e saiba como a renda fixa pode fazer parte de uma estratégia financeira sólida e bem-sucedida. Descubra as diversas oportunidades disponíveis nessa categoria e amplie seus conhecimentos sobre as opções disponíveis para fazer seu dinheiro trabalhar a seu favor.
O que é renda fixa?
Renda fixa é uma categoria de investimentos em que o investidor empresta dinheiro para uma instituição, seja ela pública ou privada, em troca de uma remuneração predefinida. Nesse tipo de investimento, a taxa de retorno ou rendimento é conhecida no momento da aplicação, proporcionando maior previsibilidade em relação aos ganhos financeiros.
Os ativos de renda fixa podem ser representados por diversos instrumentos financeiros, como títulos públicos, títulos privados, CDBs (Certificados de Depósito Bancário), LCIs (Letras de Crédito Imobiliário), LCAs (Letras de Crédito do Agronegócio), debêntures, entre outros.
Em geral, a remuneração da renda fixa é baseada em um percentual do valor investido, chamado de taxa de juros, que pode ser pré-fixada ou pós-fixada. Na taxa pré-fixada, o investidor sabe exatamente quanto irá receber ao final do período de investimento. Já na taxa pós-fixada, a remuneração está vinculada a algum indicador econômico, como a SELIC (taxa básica de juros) ou o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo).
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O que é a Taxa Selic?
A Taxa Selic, abreviação de Sistema Especial de Liquidação e Custódia, é a taxa básica de juros da economia brasileira. Ela é definida e controlada pelo Banco Central do Brasil. Ela serve como referência para diversas operações financeiras no país. Assim, a principal função da Taxa Selic é influenciar as demais taxas de juros praticadas no mercado. Além disso, ela é um instrumento de política monetária utilizado. Assim, serve para controlar a inflação e estimular ou desestimular o consumo e o investimento.
A taxa é determinada em reuniões periódicas do Comitê de Política Monetária (COPOM). Esse é um órgão do Banco Central responsável por decidir sobre a taxa de juros. Então, durante essas reuniões, são analisados diversos indicadores econômicos e projeções para a economia. Tudo isso a fim de determinar se é necessário elevar, reduzir ou manter a Selic.
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Investimento pré-fixado
Quando você opta por um investimento de renda fixa pré-fixado, você já sabe, no momento da contratação, qual será o rendimento ao final do período de aplicação. Isso independentemente de eventuais variações na taxa de juros ou inflação. Nesse caso, o rendimento é definido antecipadamente. Por exemplo, se o investimento tem uma taxa de rendimento de 5% ao ano, você receberá o valor aplicado mais 5% ao final do período.
Principais exemplos de investimentos pré-fixados incluem debêntures pré-fixadas, Tesouro Direto pré-fixado, CDB, LCI e LCA pré-fixados, entre outros.
Investimento pós-fixado
O investimento de renda fixa pós-fixado está atrelado a um indicador econômico. Por exemplo, a taxa Selic, o IPCA ou o CDI. Assim, esses indicadores podem variar ao longo do tempo. Por isso, afetam a rentabilidade da aplicação. Nesse caso, você só saberá o valor exato do rendimento na data de vencimento ou resgate do investimento.
Geralmente, essas aplicações oferecem um percentual de rentabilidade em relação ao indicador ao qual estão vinculadas. Por exemplo, um CDB com 100% do CDI renderá exatamente a taxa de variação do CDI entre a data de contratação e o vencimento do título. Há várias aplicações que seguem esse modelo, como Tesouro Selic, Fundos DI, CDBs, LCIs e LCAs pós-fixados.
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Investimento híbrido
O investimento híbrido combina características de rendimento pré-fixado e pós-fixado. Geralmente, está atrelado a um indicador, como o IPCA, e inclui uma parcela de rentabilidade prefixada. Por exemplo, um investimento que oferece IPCA + 5% ao ano, significa que você receberá a variação da inflação mais uma taxa fixa de 5%. Existem diversas opções de investimentos com rendimento híbrido, incluindo CDBs, LCIs, LCAs e debêntures, que combinam remuneração fixa e variável.
Afinal, a queda da Selic é uma boa oportunidade para investir em renda fixa?
Sim, a queda da Taxa Selic pode representar uma boa oportunidade para investir em renda fixa. Isso especialmente para quem busca maior rentabilidade em relação a outras opções de investimento mais conservadoras. A Taxa Selic é a taxa básica de juros da economia brasileira. Ela influencia diretamente os rendimentos dos investimentos de renda fixa, uma vez que muitos deles têm seus rendimentos atrelados a essa taxa.
Quando a Selic cai, os rendimentos dos investimentos de renda fixa pós-fixados, como CDBs, LCIs, LCAs, Fundos DI e Tesouro Selic, tendem a acompanhar essa redução. Isso significa que, em geral, os rendimentos dessas aplicações também se reduzem. Porém, mesmo com a queda da Selic, os investimentos de renda fixa ainda podem oferecer retornos mais atrativos do que a poupança e algumas outras alternativas mais conservadoras.
Além disso, a queda da Selic pode impulsionar investimentos em renda fixa pré-fixados. Isso pois esses investimentos têm sua taxa de retorno definida antecipadamente, e não são diretamente afetados por variações futuras da taxa de juros. Assim, com a expectativa de queda da Selic, pode ser interessante analisar a possibilidade de investir em títulos públicos pré-fixados ou outras aplicações de renda fixa que ofereçam rentabilidade pré-determinada.
No entanto, é importante destacar que a escolha dos investimentos deve considerar o perfil de cada investidor, seus objetivos financeiros e o prazo de investimento desejado. É recomendado buscar o auxílio de um profissional de finanças ou um assessor de investimentos para fazer uma análise personalizada e tomar decisões mais acertadas em relação à composição da carteira de investimentos. Dessa forma, é possível aproveitar as oportunidades e obter uma melhor rentabilidade de acordo com o cenário econômico e as condições de mercado.