Muitos usuários que esperam ansiosos pelo retorno das operações do crédito consignado do Auxílio Brasil podem comemorar. Isso porque faltam menos de dois dias para a Caixa Econômica Federal voltar a ofertar a modalidade.
Em resumo, o banco suspendeu o consignado do Auxílio Brasil na última terça-feira (1º). Isso quer dizer que os usuários do programa social estão impedidos de pedir empréstimo há mais de dez dias. Contudo, a suspensão está bem perto de acabar, uma vez que a Caixa voltará a ofertar o consignado na próxima segunda-feira (14).
A saber, os empréstimos para os usuários do Auxílio Brasil são um verdadeiro sucesso no país. O consignado entrou em vigor no último dia 10 de outubro e, nas primeiras semanas, a Caixa emprestou mais de R$ 4 bilhões nos contratos firmados.
A expectativa é que os valores cresçam ainda mais. Como os usuários estão impedidos de contratar o empréstimo nos últimos dias, o volume de pedidos pode ser bem elevado na próxima semana. E a Caixa vem trabalhando também para conseguir atender todos os usuários.
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Saiba o que motivou a suspensão do consignado
No final de outubro, a Caixa já havia congelado as operações do consignado, seguindo a determinação do Tribunal de Contas da União (TCU). Contudo, a suspensão foi de apenas 24 horas.
No entanto, desta vez, o prazo de congelamento do consignado foi bem maior, de duas semanas. E isso aconteceu porque, nesse período, está havendo um processamento da folha de pagamento do Auxílio Brasil, segundo a Caixa. Em síntese, esse processo envolve o Dataprev, a Caixa Econômica e o Ministério da Cidadania.
De acordo com a portaria que rege o consignado do Auxílio Brasil, os usuários deveriam receber o saldo solicitado em até dois dias úteis depois da solicitação. Contudo, a Caixa vinha enfrentando muitos desafios para conseguir cumprir o prazo. Por isso, pediu um prazo maior para liberar o crédito.
Além disso, o TCU pediu a suspensão do consignado do Auxílio Brasil ofertado pela Caixa devido aos riscos envolvendo a operação. No entanto, o ministro Aroldo Cedraz, do Tribunal de Contas da União (TCU), negou o pedido para suspender os empréstimos ofertados pela Caixa.
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