Daqui a menos de um mês, a Caixa Econômica Federal vai começar a cobrar uma taxa para alguns clientes que usam o Pix para fazer transferências.
Contudo, é importante ressaltar que essa cobrança só será aplicada às empresas e começará no dia 19 de julho. Além disso, o Banco Central autorizou essa taxa extra.
Confira todos os detalhes a seguir.
Taxação do Pix
Essa cobrança extra nas transferências via Pix para pessoas jurídicas não é algo novo. Dessa forma, a maioria dos grandes bancos já adotava esse sistema de cobrança.
Entretanto, a Caixa Econômica Federal era uma das poucas instituições que ainda ofereciam o serviço gratuitamente, mas isso vai mudar a partir de julho.
Sendo assim, a Caixa informou, por meio de comunicado, que não cobrará tarifas de seus clientes pessoa física, microempreendedores individuais (MEI) e beneficiários de programas sociais.
Outras instituições financeiras já adotaram essa prática e obtiveram autorização do Arranjo Pix desde novembro de 2020, de acordo com a Resolução BCB nº 30/2020.
Além disso, a Caixa destaca que os valores a serem cobrados estão entre os mais baixos do mercado e podem ser consultados em seus sites e no do Banco Central.
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Quais são as cobranças?
Aqui estão as cobranças para envios por Pix de pessoas jurídicas no sistema da Caixa Econômica Federal:
- Para transferências Pix, é cobrada uma taxa de 0,89% sobre o valor da operação, com um valor mínimo de R$ 1 e máximo de R$ 8,50. Essa regra é válida para transferências de empresas para pessoas físicas, inserção de informações bancárias ou início de pagamentos. Também se aplica às transações empresa-empresa.
- Já para realizar compras através do Pix, é cobrada uma taxa de 0,89% sobre o valor da operação, com um valor mínimo de R$ 1 e máximo de R$ 130. As empresas podem receber pagamentos via Pix de pessoas físicas em operações de compra, utilizando a chave Pix, a inserção de dados bancários, o iniciador de pagamento ou o Código QR estático. Além disso, as empresas também podem receber pagamentos via Pix de outras empresas, utilizando o Código QR estático e o iniciador de pagamento.
- Por fim, no Pix Checkout, aplica-se uma taxa de 1,20% sobre o valor da operação, com um mínimo de R$ 1 e máximo de R$ 130. Assim, as empresas têm a possibilidade de receber pagamentos de pessoas físicas ou de outras empresas, utilizando o Código QR dinâmico. Além disso, é possível receber Pix em transações de empresa para empresa, utilizando o QR Code dinâmico.
Maioria não precisará pagar taxas
Para a maioria dos brasileiros, nada muda no sistema de transferências instantâneas. Dessa maneira, os clientes “pessoa física” da Caixa Econômica Federal continuarão realizando transações gratuitas.
Ademais, o mesmo vale para os clientes de outros bancos, sejam eles públicos ou privados. O Banco Central (BC) afirma que as pessoas físicas não terão cobranças extras nas transferências, então não há motivo para preocupação.
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Novidades para o Pix
Segundo o Banco Central, o Pix é o método mais utilizado pelos brasileiros para transferências de dinheiro. Sua facilidade, rapidez e gratuidade conquistaram grande parte da população.
Além disso, vale frisar que o Banco Central está estudando novas funcionalidades para a ferramenta e pode anunciá-las em breve.
Há rumores de que estão trabalhando na criação de um sistema de pagamento parcelado. Mais informações serão divulgadas nos próximos meses.
Ademais, o BC também anunciou que em breve serão disponibilizadas outras novidades relacionadas ao meio de pagamentos.
Desse modo, os usuários podem aguardar por transferências internacionais e suporte em marketplaces, o que ampliará o uso do Pix como forma de pagamento em mais estabelecimentos.
Além disso, o Pix Automático funcionará de maneira semelhante ao débito automático. Os usuários poderão cadastrar uma conta fixa para que os pagamentos sejam descontados mensalmente diretamente de sua conta bancária, utilizando o Pix como forma de pagamento. Isso eliminará a necessidade de pagar as contas fixas manualmente.
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