O Auxílio Mãe Solteira é uma proposta do Governo que tem como objetivo fornecer suporte financeiro às mulheres que criam seus filhos sem a presença de um parceiro. Dessa forma, esse auxílio foi sugerido por Assis Carvalho (ex-deputado) e pela deputada Erika Kokay. Atualmente, ele está em fase de análise pelos congressistas.
Assim, a tramitação mais recente do projeto de lei ocorreu em junho de 2023. Nesta data, foi realizado um Requerimento da Comissão de Saúde para a Comissão de Previdência da Câmara dos Deputados. Então, caso o projeto seja aprovado, ele passará pelo processo de sanção presidencial. Após a sanção, será necessário aguardar pelo menos 15 dias úteis para que o pagamento do auxílio seja iniciado.
Atualmente, o processo de inscrição para o Auxílio Mãe Solteira ainda não está disponível, pois o projeto de lei está em análise. Entretanto, é provável que, caso seja aprovado, as candidatas precisem se inscrever por meio do Cadastro Único. Esta é uma plataforma utilizada para cadastro e acesso a programas sociais do governo.
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O que é o Auxílio Mãe Solteira?
O projeto de lei visa estabelecer um pagamento mensal fixo no valor de R$ 1.200 destinado a mulheres que são mães solteiras. Assim, a proposta tem como objetivo fornecer auxílio financeiro para ajudar essas mulheres a enfrentar os desafios econômicos que frequentemente acompanham a criação de um filho sem o apoio de um parceiro.
Então, o Auxílio Mãe Solteira assumirá um papel fundamental na vida de muitas mulheres brasileiras que enfrentam dificuldades em sustentar seus filhos. Assim, com a crescente demanda da sociedade, esse benefício pode ter um impacto significativo na vida dessas mães, oferecendo um importante suporte financeiro.
Esse auxílio tem o potencial de fazer uma diferença relevante ao oferecer uma ajuda financeira essencial para as mães solteiras em todo o Brasil. Dessa forma, é importante continuar atento aos desdobramentos desse importante projeto de lei. Assim, ele pode representar um marco significativo na assistência a mulheres que enfrentam essa realidade.
Quem terá direito ao Auxílio Mãe Solteira?
Para se qualificar e ser elegível ao Auxílio Mãe Solteira, uma mulher deve atender a uma série de requisitos específicos. São eles:
- Ter no mínimo 18 anos de idade;
- Não possuir um parceiro ou cônjuge. O benefício é destinado exclusivamente às mães que criam seus filhos sem a presença de um companheiro;
- Estar inscrita no Cadastro Único (CadÚnico), que é uma plataforma utilizada para cadastro e acesso a programas sociais do governo;
- Ter sob sua responsabilidade, pelo menos, um filho menor de 18 anos;
- Não possuir emprego formal com carteira assinada, ou seja, não estar vinculada a nenhum emprego registrado em carteira de trabalho;
- Não ser beneficiária de programas previdenciários ou assistenciais do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS);
- Ter renda mensal de até meio salário mínimo por pessoa ou renda familiar total de até três salários mínimos;
- Não estar recebendo seguro-desemprego, que é um auxílio concedido a trabalhadores que foram demitidos sem justa causa;
- Não participar de qualquer outro programa de transferência de renda do governo federal, exceto o Bolsa Família.
Cumprir todas essas condições é fundamental para se tornar elegível ao Auxílio Mãe Solteira e poder usufruir desse suporte financeiro destinado às mães solteiras que enfrentam desafios na criação de seus filhos.
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Benefício do Bolsa Família para mães
Milhares de beneficiárias estão sendo contempladas com um auxílio que pode ultrapassar R$ 1.000. Com a regulamentação do programa, é assegurado um pagamento fixo de R$ 600 para todas as famílias beneficiadas pelo Bolsa Família. Segundo informações recentes do Governo Federal, cada membro da família tem direito a um benefício de R$ 142. No entanto, caso a composição familiar não atinja o valor total de R$ 600, o governo garante o pagamento do valor complementar para alcançar esse montante.
Além do pagamento base, o Bolsa Família disponibiliza um bônus de R$ 150 para até duas crianças com idade entre zero e seis anos. Dessa forma, esse recurso adicional tem o propósito de auxiliar as famílias a cobrirem os custos relacionados à criação de filhos pequenos.
Bem como, o programa também oferece um valor extra de R$ 50 para gestantes, lactantes e jovens na faixa etária de sete a 18 anos. Esse benefício adicional foi anunciado pelo Governo Federal em março. Esse foi o mês em que o programa foi oficialmente retomado.
Assim, essas medidas visam ampliar o suporte financeiro oferecido pelo Bolsa Família. Isso é feito de modo a atender melhor às necessidades das famílias em diferentes estágios da vida, especialmente aquelas que possuem crianças pequenas ou em fase de gestação e lactação.
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Calendário atualizado do Bolsa Família de julho
O calendário de pagamentos do Bolsa Família em Julho manterá a prática dos meses anteriores. Assim, contará com os depósitos sendo realizados nos últimos 10 dias úteis do mês. Além disso, a regra de antecipação para os beneficiários que recebem nas segundas-feiras será mantida, garantindo que o dinheiro seja depositado na conta no sábado anterior.
Então, para o mês de Julho, a antecipação do Bolsa Família vai beneficiar os inscritos com NIS (Número de Identificação Social) final 5 e 0. Abaixo, segue a tabela de pagamentos:
- 18 de julho: depósito para inscritos com NIS final 1;
- 19 de julho: depósito para inscritos com NIS final 2;
- 20 de julho: depósito para inscritos com NIS final 3;
- 21 de julho: depósito para inscritos com NIS final 4;
- 22 de julho: depósito para inscritos com NIS final 5;
- 25 de julho: depósito para inscritos com NIS final 6;
- 26 de julho: depósito para inscritos com NIS final 7;
- 27 de julho: depósito para inscritos com NIS final 8;
- 28 de julho: depósito para inscritos com NIS final 9;
- 30 de julho: depósito para inscritos com NIS final 0.