Os fundos imobiliários são classificados e cada categoria implica em algumas características que podem ser mais benéficas para certos investidores em detrimento de outros. Confira qual deles se adequa mais à sua realidade como empreendedor. Veja aqui no Brasil 123,qual a diferença entre fundo imobiliário de tijolo e de papel.
A popularização dos fundos imobiliários (FI) vem ganhando força no mercado e, com isso, muitos empreendedores estão optando por investir nesse modelo de negócio. Muitas pesquisas indicam que haverá um crescimento ainda maior nos próximos anos. Apesar de algumas poucas desvantagens, esse alvo de investimento deve ser ponderado no momento de escolher onde aplicar o capital. Esse progresso provavelmente ocorreu porque há algumas décadas houve uma alta inflacionária que resultou em um aumento considerável dos valores das propriedades.
Primeiramente, deve-se entender o que é um fundo imobiliário. A definição consiste em uma comunhão de recursos de empreendedores que decidem investir no mercado imobiliário. Eles compram cotas de um fundo e recebem o lucro relativo a essa porcentagem do negócio. Uma das maiores vantagens desse modelo é a sua acessibilidade e diversificação, já que é possível alcançar uma grande variedade de imóveis mesmo com pouco dinheiro, visto que, no investimento direto, a quantia necessária normalmente se mantém muito alta. Ainda, pelo FI, os recursos disponíveis são suficientes para comprar um número significativo de propriedades e não ficar restrito a uma única opção.
Fundo imobiliário de papel
O item mais importante desse modelo de investimento é o chamado Recebível, ou seja, um título de renda fixa que possui rendimento no mercado imobiliário, sendo classificado em CRI e LCI.
O Certificado de Recebíveis Imobiliários (CRI) é um título em que a emissão é feita por uma especialista no setor e que tem a função de pagar juros ao investidor. Porém, os CRI’s normalmente exigem um valor de investimento bem alto para funcionar corretamente, de maneira que prejudica a acessibilidade do empreendedor e a possibilidade de diversificação pela necessidade de despender mais dinheiro para conseguir os recursos exigidos. Com isso, o mais ideal é investir em um fundo que já possui recebíveis na carteira, pois o gestor conseguirá comprar vários certificados por um valor muito mais barato, de modo a garantir a acessibilidade e a diversidade do modelo.
O LCI é descrito como Letra de Crédito Imobiliário e, como o próprio nome já diz, consiste é um título que gera crédito para o mercado de imóveis, oferecendo garantias por hipotecas e ou por um processo chamado de alienação fiduciária.
Essa garantia é feita pelo Fundo Garantidor de Crédito (FGC), que é um órgão privado que exerce a função de proteção ao risco de crédito.
Fundo imobiliário de tijolo
Esse modelo de investimento já é direcionado para imóveis físicos, pois esse empreendimento garante uma renda regular pela distribuição de aluguéis. Em suma, o fundo de tijolo não tem associação com rendimento de juros, tendo como lucro apenas a parcela do arrendamento imóvel. A acessibilidade também está muito presente nessa categoria e compõe uma de suas maiores vantagens.
São exemplos de propriedades: shoppings, lajes corporativas, hospitais etc.