Quando se aproximam da aposentadoria, muitas pessoas podem se desapontar com os valores que recebem, já que a média atual dos pagamentos de benefícios está em torno de R$ 1.620,74. Diante dessa situação, vários beneficiários se questionam se há alguma maneira de alcançar o teto do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social).
Se você está entre aqueles que desejam receber valores mais altos e não sabem como, aqui estão algumas orientações para obter o máximo benefício da autarquia e aproveitar melhor.
Como conquistar a aposentadoria com o teto do INSS?
Atualmente, o valor do teto do INSS é de R$ 7.507,49, uma quantia almejada por muitos brasileiros por ser considerada um valor ideal. No entanto, de acordo com informações fornecidas pelo próprio instituto, esse montante é destinado a um número limitado de pessoas, estando bem distante da média mencionada anteriormente.
Isso leva muitos a se questionarem: é possível acessar o pagamento máximo oferecido pelo INSS?
A resposta depende do tempo e do montante de contribuições que você fez. Portanto, se você deseja mudar essa situação, é importante começar a se planejar o mais cedo possível.
Em primeiro lugar, é necessário ter um período de contribuição ao INSS superior a 15 anos. Além disso, o valor das contribuições precisa ser significativo para compensar esse requisito.
No entanto, é compreensível que, dependendo de várias circunstâncias, o caminho para atingir esse objetivo possa ser desafiador para alguns. Basicamente, para acessar essa forma de aposentadoria, é preciso contribuir com pelo menos R$ 1.501,50 por mês.
Após a Reforma da Previdência, o tempo de contribuição aumentou consideravelmente em relação aos 35 e 30 anos anteriores, passando para 40 e 35 anos, respectivamente, para homens e mulheres.
Vale ressaltar que todos os segurados têm a possibilidade de aspirar ao teto do INSS, mas alguns grupos, como os contribuintes facultativos e autônomos, enfrentam desafios adicionais nesse percurso.
Existe a possibilidade de alcançar isso ao optar por uma revisão?
Aqueles que já se aposentaram e buscam receber benefícios com base no teto do INSS ainda têm oportunidades por meio de revisões.
Nesse contexto, um planejamento cuidadoso é crucial, uma vez que, seguindo determinadas regras, é viável identificar falhas na concessão original que, ao serem reexaminadas, podem resultar em aumentos significativos.
Adicionalmente, há a alternativa de escolher revisões cujas abordagens de revisão tenham sido consolidadas, como é o caso da revisão da vida pregressa e das atividades simultâneas. No entanto, antes de iniciar diretamente o processo junto ao INSS, é de suma importância buscar a assistência de um advogado especializado.
Isso se deve ao fato de que, se algo estiver fora dos padrões, há o risco de se perder dinheiro em vez de ganhar, o que é uma situação irreversível. Caso o procedimento seja bem-sucedido, é altamente provável que sua renda mensal possa ser elevada até o patamar do teto ou, pelo menos, se aproximar consideravelmente desse valor.
Aposentadoria pelo INSS
A aposentadoria pelo INSS é um dos principais benefícios oferecidos aos trabalhadores brasileiros após anos de contribuição para a Previdência Social. Existem diferentes tipos de aposentadoria, cada um com requisitos específicos. Alguns dos tipos mais comuns de aposentadoria pelo INSS são:
- Aposentadoria por Idade: Esta modalidade exige uma idade mínima para se aposentar, que varia conforme o gênero. Atualmente, a idade mínima é de 65 anos para os homens e 60 anos para as mulheres. Além disso, é necessário ter contribuído para a Previdência por um período mínimo de 15 anos.
- Aposentadoria por Tempo de Contribuição: Essa categoria não possui idade mínima, mas requer um tempo mínimo de contribuição. Para os homens, o tempo mínimo é de 35 anos de contribuição, e para as mulheres, 30 anos.
- Aposentadoria por Pontos: Nessa modalidade, é calculada uma pontuação baseada na soma da idade e do tempo de contribuição. A pontuação mínima para os homens é de 96 pontos, enquanto para as mulheres é de 86 pontos em 2021. A cada ano, essa pontuação aumenta até atingir 105 pontos para homens e 100 pontos para mulheres em 2033.
- Aposentadoria Especial: Destinada a profissionais que trabalham em atividades consideradas prejudiciais à saúde ou à integridade física. O tempo de contribuição necessário varia de acordo com o grau de exposição a agentes nocivos.
- Aposentadoria por Invalidez: Concedida a pessoas que estão incapacitadas permanentemente para o trabalho devido a doença ou acidente. Para essa aposentadoria, é necessário passar por uma avaliação médica do INSS.
- Aposentadoria Rural: Destinada aos trabalhadores rurais que comprovem contribuição ao INSS ou que atendam a requisitos específicos de tempo de trabalho na atividade rural.
É importante lembrar que a Reforma da Previdência, que entrou em vigor em novembro de 2019, trouxe mudanças significativas nas regras de aposentadoria, aumentando as idades mínimas e estabelecendo novos critérios para concessão dos benefícios. Portanto, é fundamental estar atualizado sobre as regras vigentes e considerar o planejamento previdenciário de forma adequada.
Para requerer a aposentadoria, é necessário agendar um atendimento junto ao INSS, apresentar os documentos requeridos e passar por uma análise que determinará se você preenche os requisitos para o benefício desejado. Em casos mais complexos ou quando há dúvidas, buscar orientação de um advogado previdenciário pode ser recomendável.