Roberto Jefferson, que está cumprindo prisão domiciliar, foi anunciado nesta segunda-feira (01) como candidato à presidência pelo PTB. O anúncio foi feito em um hotel em Brasília e o candidato não compareceu ao local, mas enviou um vídeo ao evento.
Ex-deputado federal, Roberto Jefferson já foi apoiador do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) no julgamento do mensalão. Hoje, no entanto, ele se diz “fã” das ideias do atual chefe do Executivo, Jair Bolsonaro (PL).
No vídeo, Roberto Jeferson disse que sua candidatura não se opõe à de Bolsonaro, pois visa “confrontar a abstenção”, preenchendo assim “alguns nichos de opções ao eleitorado direitista”. Além disso, ele também afirmou que Bolsonaro está sozinho, enquanto a esquerda “se apresenta como um polvo com vários tentáculos”.
“É uma luta injusta. Um leão solitário contra uma alcateia de hienas. Argentina, Chile, Colômbia, França são exemplos recentes de vitórias eleitorais da esquerda que repetiu esse modelo”, disse ele de sua casa. Em outro momento, Roberto Jefferson afirma que é necessário fazer parte do processo e, por isso, está oferecendo seu nome para a disputa.
“Temos que participar desse processo. Ofereço meu nome, Roberto Jefferson, para disputar a eleição presidencial. Não quero inibir ninguém que deseja disputar a indicação. Não desejo inibir nenhum companheiro que deseja apoiar, no partido, o presidente à sua reeleição. Apoie. Ao final, estaremos juntos”, disse o ex-deputado.
Roberto Jefferson preso
Assim como publicou o Brasil123, Roberto Jefferson foi preso no ano passado no inquérito que investiga a atuação de uma milícia digital contra a democracia. Na ocasião, a Polícia Federal (PF) apontou para a existência de uma organização criminosa que teria agido com o intuito de atacar o Estado democrático de direito.
Ainda de acordo com as investigações, essa organização criminosa era dividida em núcleos de produção, de publicação, de financiamento e político. A PF também constatou indícios de que este grupo criminoso teria sido abastecido com verba pública.
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