O Partido dos trabalhadores (PT) foi condenado pela Justiça a pagar cerca de R$ 1 milhão de indenização para uma gráfica de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, por dívidas feitas durante as eleições municipais de 2004.
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A empresa River Print acusa o PT de ter dado um calote durante um serviço prestado em 2004 durante as eleições para prefeito de Porto Alegre – a chapa do PT que disputou as eleições pela Prefeitura de Porto Alegre foi composta pelo ex-prefeito Raul Pont (PT) e a vice Maria do Rosário (PT), que hoje é deputada federal pelo (PT) – a chapa não conseguiu ser eleito.
Na época, o valor da dívida era de R$ 73.055,84. No entanto, por conta do acúmulo de juros e multa, o valor subiu para os cerca de R$ 1 milhão. Hoje, a ação se encontra do Superior Tribunal de Justiça (STJ). Por lá, o PT Nacional argumenta que não tem responsabilidade sobre as dívidas acumuladas pelos diretórios municipais. No entanto, esse argumento não foi acatado em nenhuma das instâncias.
Em entrevista ao portal “UOL” nesta sexta-feira (22), o advogado Pablo Berger, responsável pela defesa da gráfica, afirmou que “a manutenção da condição de devedora é uma opção do PT Nacional, que tenta de todas formas evitar que a gráfica River Print receba pelos serviços prestados em 2004″.
Além disso, ele afirmou que a decisão foi expedida no mês passado e o prazo para o depósito já expirou e, com isso, a defesa pretende pedir que a Justiça bloqueie as contas do partido. Ainda na entrevista, ele ressalta que, somente em 2022, o Partido dos Trabalhadores receberá R$ 503 milhões de Fundo Eleitoral. Na visão dele, o argumento do partido “não tem sido bem recebido pelo Poder Judiciário”.
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