O caso do tesoureiro do Partido dos Trabalhadores (PT) Marcelo Arruda, que foi morto por um apoiador do presidente Jair Bolsonaro (PL) em Foz do Iguaçu, no Paraná, acendeu o sinal de alerta na sigla, que vai oferecer a seus militantes uma oficina de autoproteção.
Nesta quarta-feira (13), o PT publicou em seu site oficial que a intitulada oficina “Cultura de Paz e Autoproteção Militante” vai acontecer na quinta-feira (14). Isso, “diante do acirramento da violência política no país”.
De acordo com o PT, o intuito da oficina organizada pela legenda é “analisar o quadro atual e as ameaças contra a integridade da militância e dos atos de rua”. Ainda conforme a legenda, o encontro está sendo organizado pela Escola Nacional de Formação do partido, juntamente com a Secretaria Nacional de Formação Política petista e com a Secretaria Executiva dos Comitês Populares de Luta.
Ao anunciar o curso, o Partido dos Trabalhadores destacou que “todo esse cenário gera efeitos como medos, ansiedades, levando a um possível estado de paralisia.” “Compreender essa lógica de intimidação praticada pelo bolsonarismo é fundamental”, afirmou a legenda.
Para o PT, a oficina serve para, além de estabelecer a resposta prática e a política pela Cultura da Paz e da Solidariedade, avançar na preparação e na organização dos Comitês Populares de Lutas da legenda.
Na terça-feira (12), o PT realizou um ato em Brasília, no Distrito Federal, que teve o ex-presidente e pré-candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) como um dos participantes. Antes do evento, a legenda orientou que os militantes, além de não aceitarem provocação, usassem uma camisa neutra em seus caminhos de volta para casa.
Já durante o ato, assim como publicou o Brasil123, Lula pediu paz nas eleições e ainda afirmou aos seus apoiadores que não é preciso brigar. “Nós não precisamos brigar”, disse o ex-presidente durante o ato em Brasília.
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