O ministro da Economia, Paulo Guedes e sua equipe estão preocupados em relação à uma nova prorrogação do auxílio emergencial.
Como é de conhecimento de todos, a equipe econômica do governo federal acelera para viabilizar o Auxílio Brasil, o novo programa social que virá para substituir o Bolsa Família, e que precisa ainda de solução para a questão dos precatórios e da aprovação do projeto de lei do Imposto de Renda (IR).
De acordo com fontes ligadas ao Ministério da Economia, o problema seria equacionado da seguinte forma: junção da PEC dos Precatórios e PL do Imposto de Renda, mantendo o Bolsa Família dentro do teto e da Lei de Responsabilidade Fiscal.
Isso porque a aprovação da PEC dos precatórios garante o espaço fiscal e o PL do IR, indicará a fonte de recursos.
Prorrogação do auxílio emergencial
Em informações de bastidores, interlocutores junto ao ministério informaram à CNN que para Paulo Guedes a expectativa é que tais questões avancem. O ministro acredita que ambos devem ser aprovados.
Além disso, Paulo Guedes teria dito que a oposição tentar obstruir seria um erro, porque prorrogaria o Auxílio Emergencial.
O temor de Paulo Guedes e da equipe econômica é o de ser viabilizado por meio de crédito extraordinário, prolongando o pagamento do auxílio emergencial por mais meses e com valores maiores do que a média atual, de R$ 250.
A saber, a Câmara dos Deputados já aprovou o projeto de lei de reforma do Imposto de Renda. O texto está, atualmente, no Senado.
O relator, senador Angelo Coronel (PSD-BA), estima que entregará o relatório até o fim de outubro. A votação no plenário do Senado ficaria para novembro.
Já a PEC dos Precatórios está em análise em uma comissão especial na Câmara dos Deputados. O relator é o deputado Hugo Motta (Republicanos-PB), que se reuniu com o ministro da Economia, Paulo Guedes, na terça-feira (28), para dar início à negociação em torno do texto.
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