A volta às aulas presenciais já é uma realidade em várias unidades da federação. Os professores estão mais uma vez precisando se adaptar a um retorno escolar neste momento. Mas nem todo mundo pode voltar para o trabalho na escola agora.
Imagine um professor que mora com uma mãe com mais de 70 anos? Agora imagine uma professora que é mãe e não tem com quem deixar o filho nesse momento? Cada um tem a sua realidade dentro do seu próprio contexto.
A principal dica dos especialistas em direito do trabalho é que tudo se resolva dentro do diálogo. Hoje se sabe que o empregado e o empregador podem e devem chegar em um acordo comum que seja bom para os dois.
De acordo com as regras trabalhistas atuais, os dois podem acertar uma maior flexibilidade dos horários de início e término do trabalho. Esses professores também podem negociar pausas para realizar tarefas domésticas. Não há nada de errado com isso.
Desde que as duas partes concordem, um professor pode sair um pouco mais tarde em um dia e pegar um pouco mais tarde no dia seguinte. Tudo isso se resolve e se acerta dentro do contexto de uma boa conversa com seu chefe.
Professores voltando
Mas há uma série de pontos que nem uma conversa com o seu empregador pode mudar. Por exemplo, não dá para trocar o dia pela noite ou vice-versa. Para isso acontecer, não basta uma conversa, mas uma mudança expressa no contrato de trabalho.
Também não dá para descumprir os prazos que o chefe estabeleceu e faltar ou chegar muito tarde em reuniões virtuais. Isso porque a Justiça vai sempre considerar que você estava em casa. São pontos importantes para se saber antes de entrar no Tribunal.