A produção nacional de mel cresceu 12,5% em 2020, atingindo 51.507.862 toneladas. A saber, esse é o maior volume já registrado pela série histórica em um único ano. Já o valor da produção de mel saltou 25,9%, totalizando R$ 621,5 milhões.
Vale ressaltar que o valor da produção havia caído nos dois anos anteriores devido à redução do preço médio do produto. A propósito, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), responsável pela Pesquisa da Pecuária Municipal (PPM) 2020, divulgou os dados nesta semana.
Além disso, o IBGE revelou que Paraná continuou como o maior produtor nacional de mel, concentrando 15,2% da produção brasileira. Em seguida, ficaram Rio Grande do Sul (14,5%) e Piauí (11,0%). Aliás, no Nordeste, o IBGE destacou as produções da Bahia (9,7%) e do Ceará (7,6%). De acodo com a pesquisa, as regiões Sul e Nordeste concentraram mais de 70% da produção nacional de mel.
Já em relação aos municípios, o destaque ficou com Arapoti, no Paraná, que produziu 810 toneladas no ano passado. O município paranaense subiu duas posições em relação a 2019 e alcançou a liderança nacional. Assim, os dois primeiros colocados no ano passado perderam uma posição. Ortigueira, no Paraná, caiu de primeiro para segundo (720 toneladas) e Botucatu, em São Paulo, caiu para a terceira posição (675 toneladas).
Pesquisa também revela dados da criação de caprinos e ovinos
O IBGE ainda divulgou dados sobre as criações de caprinos, que se referem a cabras e bodes. O rebanho no país cresceu 4,0% em um ano, para 12.101.298 animais. E a Bahia continuou liderando o ranking nacional, concentrando 30,1% do efetivo do país.
Da mesma forma, a criação de ovinos, relacionada a ovelhas e carneiros, também cresceu em 2020 (3,3%), totalizando 20.628.699 cabeças. A Bahia também liderou o ranking nacional, concentrando 22,8% do rebanho nacional. A saber, o estado assumiu a liderança em 2016, quando ultrapassou Rio Grande do Sul.
Já Pernambuco ocupou o segundo lugar nacional, tanto na criação de caprinos (25,8% do rebanho do país) quanto na de ovinos (16,0%). Inclusive, o Nordeste concentrou mais de 94% do rebanho nacional de caprinos e mais de 68% do total de ovinos.
Aliás, os dez principais municípios em efetivo de caprinos eram todos nordestinos: sete baianos e três pernambucanos. O top três ficou com Casa Nova (BA) (538.078 caprinos), Floresta (PE) (360.000) e Juazeiro (BA) (286.830).
Por fim, o muncípio de Casa Nova (BA) também liderou o efetivo do rebanho de ovinos (468.140). Em seguida, ficaram outros dois municípios baianos: Remanso (308.828) e Juazeiro (293.210). Ambos ultrapassaram o município Santana do Livramento, no Rio Grande do Sul, que caiu duas posições (287.144). O quinto lugar ficou com Dormentes (PE), com 277.000 ovinos.
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