A produção nacional de aço bruto cresceu 14,1% em agosto deste ano, na comparação com o mesmo mês de 2020. A saber, o volume produzido chegou a 3,1 milhões de toneladas no mês. Já no acumulado do ano, a produção totaliza 24,1 milhões de toneladas, crescimento de 20,9% em relação ao mesmo período do ano passado.
Além disso, o consumo aparente de aço no país saltou 22,7% quando comparado ao nível registrado em agosto do ano passado. Com isso, o volume da produção atingiu 2,3 milhões de toneladas no período. Entre janeiro e agosto, o consumo aparente de produtos siderúrgicos no Brasil alcançou 18,8 milhões de toneladas. Isso corresponde a um forte avanço de 41,7% frente o nível do mesmo período de 2020.
Da mesma forma, a produção de laminados também disparou na comparação anual (25,7%), totalizando 2,3 milhões de toneladas. No acumulado entre janeiro e agosto, o volume cresceu ainda mais (31,6%), para 17,9 milhões de toneladas.
Já a produção de semiacabados para vendas encerrou agosto com 748 mil toneladas, salto de 19,1% em relação ao mesmo mês do ano passado. Nos oito primeiros meses de 2021, a produção totaliza 5,5 milhões de toneladas, alta de 2,4% na mesma base comparativa.
Vendas internas de aço também crescem em agosto e no ano
Além disso, os dados do Instituto mostraram que as vendas internas de aço totalizaram 2 milhões de toneladas em agosto, alta de 10,4% em um ano. No acumulado de 2021, por sua vez, houve a comercialização de 16 milhões de toneladas de aço, disparada de 34,2% no comparativo anual.
Já as importações em agosto somaram 461 mil toneladas, gerando US$ 463 milhões em receita. Isso representa fortes aumentos de 254,9% e 203,7%, respectivamente, em um ano. No acumulado de 2021, as importações alcançaram 3,5 milhões de toneladas (+163,9%) e a receita gerada chegou a US$ 3,2 bilhões (+125,2%).
Por fim, as exportações também cresceram em agosto, tanto em volume (+2,9%), que totalizou 865 mil toneladas, quanto em valor (+128,3%), de US$ 868 milhões. Com esse resultado, o volume exportado entre janeiro e agosto chegou a 6,9 milhões de toneladas, retração de 10,9% em um ano. Em contrapartida, o valor desses envios ao exterior alcançou US$ 5,5 bilhões no acumulado do ano, salto de 46,2% em relação a 2020.
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