A produção industrial do Brasil encerrou novembro de 2021 com uma queda de 0,2% na comparação com o mês anterior. A saber, 8 dos 15 locais pesquisados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), responsável pelo levantamento, também fecharam o mês em queda. Aliás, o IBGE divulgou os dados nesta sexta-feira (14).
Em resumo, os resultados negativos mais expressivos vieram do Amazonas (-3,5%), Ceará (-2,5%) e Rio de Janeiro (-2,2%). As outras quedas foram registradas no Nordeste (-1,8%), Bahia (-1,7%), Espírito Santo (-0,9%), Paraná (-0,7%) e Pernambuco (-0,3%). E estes recuos derrubaram a indústria brasileira pelo sexto mês consecutivo.
Por outro lado, sete locais avançaram em novembro, com destaque para: Mato Grosso (14,6%), Santa Catarina (5,0%) e Pará (3,5%). Os outros locais que também tiveram ganhos no mês foram: Rio Grande do Sul (1,2%), São Paulo (1,0%), Minas Gerais (0,8%) e Goiás (0,1%).
Indústria nacional recua nas bases trimestral e anual
Além disso, o IBGE revelou que a média móvel trimestral caiu 0,5%, quinto recuo seguido. A saber, os tombos mais acentuados vieram do Amazonas (-2,5%), Minas Gerais (-1,4%), Ceará (-1,2%), São Paulo (-0,9%), Goiás (-0,8%) e Santa Catarina (-0,6%).
Em contrapartida, os únicos avanços do mês vieram do Mato Grosso (4,3%), Região Nordeste (2,1%), Rio Grande do Sul (1,7%), Pernambuco (1,6%) e Bahia (1,2%).
Na comparação com novembro de 2020, a produção industrial brasileira caiu 4,4% devido ao recuo em 10 dos 15 locais pesquisados. Em suma, os maiores tombos vieram da Bahia (-15,7%), Amazonas (-13,0%), Ceará (-11,1%) e Região Nordeste (-10,5%).
Já o principal avanço no mês foi registrado no Mato Grosso (28,0%), cuja taxa foi impulsionada pela atividade de produtos alimentícios. As outras taxas positivas vieram de: Espírito Santo (4,7%), Rio de Janeiro (4,6%), Pará (2,0%) e Rio Grande do Sul (1,4%).
Veja mais detalhes do desempenho da produção industrial do país
Apesar destas quedas, a produção industrial ainda acumula avanço de 4,7% em 2021, na comparação com o mesmo período de 2020. Nesse caso, nove dos 15 locais pesquisados avançaram, com destaque para Santa Catarina (12,4%), Rio Grande do Sul (11,2%), Minas Gerais (10,9%) e Paraná (10,0%).
Por outro lado, cinco locais acumulam perdas no ano. O maior tombo é o da Bahia, que tem uma retração de 13,4% entre janeiro e novembro. Os outros recuos vieram de Região Nordeste (-5,8%), Goiás (-4,6%), Pará (-3,2%) e Mato Grosso (-3,0%). Já Pernambuco teve variação nula no período (0,0%).
Por fim, a produção industrial do Brasil cresceu 5,0% nos últimos 12 meses, impulsionada pelo avanço de dez locais. As altas mais intensas foram de Santa Catarina (12,8%), Rio Grande do Sul (11,8%), Minas Gerais (11,4%), Paraná (10,6%) e Espírito Santo (8,7%).
Em contrapartida, as únicas taxas negativas vieram da Bahia (-12,3%), Goiás (-4,5%), Região Nordeste (-4,9%), Mato Grosso (-2,8%) e Pará (-2,7%).
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