A produção industrial do Brasil encerrou outubro com uma queda de 0,6% na comparação com o mês anterior. A saber, 5 dos 15 locais pesquisados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), responsável pelo levantamento, apresentaram queda em suas taxas. Aliás, o IBGE divulgou os dados nesta quinta-feira (9).
Em resumo, os resultados negativos mais expressivos vieram de Santa Catarina (-4,7%), Pará (-4,2%) e Minas Gerais (-3,9). As outras quedas foram registradas em São Paulo (-3,1%) e Espírito Santo (-1,0%). E estes cinco recuos exerceram maior impacto na indústria brasileira do que os avanços observados nos outros locais pesquisados.
Por falar em avanço, os mais intensos vieram do Nordeste (5,1%), Mato Grosso (4,8%) e Ceará (4,1%). Também tiveram ganhos no mês: Bahia (2,7%), Rio Grande do Sul (2,7%), Pernambuco (1,6%), Paraná (0,6%), Amazonas (0,4%) e Rio de Janeiro (0,1%). Já Goiás manteve a estabilidade em outubro (0,0%).
Confira detalhes das variações trimestrais e anuais
Além disso, o IBGE revelou que a média móvel trimestral caiu 0,7%, quarto recuo seguido. A saber, os tombos mais acentuados vieram de Minas Gerais (-2,0%), São Paulo (-1,7%), Santa Catarina (-1,4%) e Goiás (-1,0%). Já os avanços mais expressivos vieram do Rio Grande do Sul (1,7%), Bahia (1,0%) e Amazonas (1,0%).
Na comparação com outubro de 2020, a produção industrial brasileira tombou 7,8% devido ao recuo em 13 dos 15 locais pesquisados. Em suma, os maiores tombos vieram do Pará (-14,2%), Santa Catarina (-12,5%), São Paulo (-12,3%) e Amazonas (-11,9%). Em contrapartida, os únicos avanços no comparativo anual foram registrados no Rio de Janeiro (6,6%) e Espírito Santo (6,1%).
Apesar de tantas quedas, a produção industrial ainda acumula avanço de 5,7% em 2021 na comparação com o mesmo período de 2020. Nesse caso, dez dos 15 locais pesquisados avançaram: Santa Catarina (13,8%), Minas Gerais (12,0%), Paraná (11,2%), Rio Grande do Sul (11,0%), Espírito Santo (9,6%), Amazonas (9,4%), Ceará (8,9%), São Paulo (7,2%), Rio de Janeiro (3,8%) e Pernambuco (0,7%).
Por outro lado, cinco locais acumulam perdas no ano. O maior tombo é o da Bahia, que afundou 13,1% entre janeiro e outubro deste ano. Os outros recuos vieram de Mato Grosso (-5,2%), Região Nordeste (-5,0%), Goiás (-4,7%) e Pará (-3,7%).
Por fim, a produção industrial do Brasil cresceu 5,7% nos últimos 12 meses, impulsionada pelo avanço de dez locais. As altas mais intensas foram de Santa Catarina (13,9%), Paraná (12,0%), Minas Gerais (11,9%), Rio Grande do Sul (11,4%), Amazonas (9,4%) e Ceará (9,4%).
Em contrapartida, as únicas taxas negativas vieram da Bahia (-10,8%), Mato Grosso (-6,1%), Goiás (-4,5%), Região Nordeste (-3,4%) e Pará (-3,2%).
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