A produção industrial do Brasil encerrou janeiro em queda de 2,4%, na comparação com o mês anterior. A saber, 10 dos 15 locais pesquisados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), responsável pelo levantamento, também fecharam o mês em queda. Aliás, o IBGE divulgou os dados nesta terça-feira (15).
Em resumo, os resultados negativos mais expressivos vieram de Amazonas (-13,0%), Minas Gerais (-10,7%) e Pará (-9,8%). Os outros recuos ocorreram no Paraná (-5,1%), Pernambuco (-5,0%), Ceará (-3,8%), Goiás (-1,7%), Região Nordeste (-1,6%), Rio de Janeiro (-1,4%) e São Paulo (-1,0%).
Por outro lado, cinco locais tiveram acréscimo em suas taxas em janeiro: Mato Grosso (+4,0%), Espírito Santo (+2,6%), Bahia (+1,2%), Santa Catarina (+0,9%) e Rio Grande do Sul (+0,8%).
Indústria nacional sobe na base trimestral, mas afunda na anual
Além disso, o IBGE revelou que a média móvel trimestral cresceu 0,1% no trimestre móvel encerrado em janeiro. A propósito, sete dos 15 locais pesquisados tiveram taxas positivas, com destaque para Mato Grosso (8,4%), Espírito Santo (1,8%), São Paulo (1,1%), Goiás (1,0%) e Santa Catarina (0,9%).
Em contrapartida, os principais recuos na base trimestral vieram do Pará (-3,0%), Ceará (-2,6%), Pernambuco (-1,7%), Minas Gerais (-1,3%) e Amazonas (-0,9%).
Na comparação com janeiro de 2021, a produção industrial brasileira tombou 7,2% devido ao recuo em 11 dos 15 locais pesquisados. Em suma, os maiores tombos vieram de Pará (-24,4%), Ceará (-24,3%), Pernambuco (-12,3%), região Nordeste (-10,1%), Minas Gerais (-9,8%), Santa Catarina (-9,7%) e São Paulo (-8,7%).
Já o principal avanço no mês foi registrado no Mato Grosso (43,0%), “impulsionado, em grande parte, pelo avanço observado nas atividades de produtos alimentícios e de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (álcool etílico)”, segundo o IBGE. As outras taxas positivas vieram do Espírito Santo (5,4%), Rio de Janeiro (2,8%) e Goiás (2,1%).
Por fim, no acumulado dos últimos 12 meses, a produção industrial brasileira acumula crescimento de 3,1%. A saber, dez dos 15 locais pesquisados também tiveram alta no período. O maior ganho veio do Mato Grosso, onde a taxa passou de -0,1% para 3,9%.
Por outro lado, as taxas ficaram mais fracas nos seguintes locais: Ceará (de 3,7% para 0,5%), Pará (de -3,7% para -6,8%), Pernambuco (de -0,2% para -2,0%), Santa Catarina (de 10,2% para 8,5%), Minas Gerais (de 9,8% para 8,3%), Paraná (de 9,1% para 7,8%), Rio Grande do Sul (de 8,7% para 7,5%) e São Paulo (de 4,9% para 3,8%).
Leia Mais: Lucro do Magazine Luiza tomba 57,6% no quarto trimestre