A produção industrial da zona do euro desacelerou em setembro. A saber, o indicador recuou 0,2% no mês, segundo a agência de estatísticas da União Europeia, Eurostat. Em contrapartida, o índice industrial disparou 5,2% em relação a setembro de 2020.
Vale destacar que os dados superaram as projeções de analistas. Em resumo, o mercado acreditava que a produção industrial cairia entre 0,5% e 0,7% em setembro. Já em relação ao comparativo anual, as estimativas apontavam um crescimento médio de 4,1%.
De acordo com a Eurostat, os dados de agosto foram revisados para baixo. No mês, a queda da produção industrial passou de -1,6% na primeira divulgação para -1,7%. Da mesma forma, houve revisão dos dados anuais, cuja produção cresceu 4,9% em vez de 5,1% como divulgado anteriormente.
Em suma, a zona do euro é formada atualmente por 19 países do continente europeu: Alemanha, Áustria, Bélgica, Chipre, Eslováquia, Eslovênia, Espanha, Estônia, Finlândia, França, Grécia, Holanda, Irlanda, Itália, Letônia, Lituânia, Luxemburgo, Malta e Portugal.
Bens de consumo não duráveis crescem em setembro
A Eurostat também revelou que a produção de bens de consumo não duráveis cresceu 1,0% em setembro. Em 12 meses, o avanço chegou a expressivos 8,5%. Aliás, este segmento inclui itens como alimentos e roupas.
Por outro lado, a produção de bens de capital recuou 0,7% no comparativo anual. Já em relação a setembro de 2020, o segmento acumulou ganhos de 5,9%. Em suma, os bens de capital incluem maquinário e equipamentos.
Da mesma forma, a produção de bens intermediários caiu na comparação com agosto, mas de maneira menos expressiva (-0,2%). Já em relação a setembro de 2020, o crescimento foi de 5,0%. Enquanto isso, a produção de energia ficou estável na zona do euro tanto no comparativo mensal quanto no anual.
Por fim, vale destacar que a pandemia da Covid-19 afetou fortemente diversas atividades econômicas no ano passado. Isso explica os crescimentos registrados no comparativo anual, uma vez que a base comparativa estava mais enfraquecida.
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