A produção industrial do Brasil encerrou dezembro de 2021 em alta de 2,9% na comparação com novembro. A saber, 10 dos 15 locais pesquisados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), responsável pelo levantamento, também fecharam o mês em alta. Aliás, o IBGE divulgou os dados nesta quarta-feira (9).
Em resumo, os resultados positivos mais expressivos vieram de Amazonas (14,0%), Goiás (8,8%) e Paraná (7,6%). Os outros avanços foram registradas no Espírito Santo (4,6%), Mato Grosso (4,6%), São Paulo (3,8%), Minas Gerais (3,4%), Bahia (2,0%), Rio de Janeiro (2,0%) e Nordeste (1,0%).
Por outro lado, quatro locais caíram em dezembro: Santa Catarina (-2,7%), Rio Grande do Sul (-2,1%), Pará (-1,7%) e Ceará (-1,0%). Já Pernambuco registrou uma variação nula na comparação com novembro (0,0%).
Indústria nacional recua nas bases trimestral e anual
Além disso, o IBGE revelou que a média móvel trimestral cresceu 0,8%, após cinco quedas seguidas. A saber, os avanços mais acentuados vieram de Mato Grosso (8,2%), Amazonas (4,1%), Paraná (2,8%), Goiás (2,4%), Região Nordeste (1,2%) e São Paulo (1,1%). Em contrapartida, os únicos recuos na base trimestral foram de Santa Catarina (-1,0%), Pará (-0,9%) e Ceará (-0,4).
Na comparação com dezembro de 2020, a produção industrial brasileira tombou 5,0% devido ao recuo em 10 dos 15 locais pesquisados. Em suma, os maiores tombos vieram da Ceará (-20,9%), Região Nordeste (-10,9%), Bahia (-10,5%), Santa Catarina (-10,1%) e Pará (-8,9%).
Já o principal avanço no mês foi registrado no Mato Grosso (23,1%). As outras taxas positivas vieram de: Goiás (8,3%), Rio de Janeiro (6,5%), Amazonas (2,3%) e Paraná (2,2%).
Veja mais detalhes do desempenho da produção industrial do país
Apesar destas quedas, a produção industrial acumulou avanço de 3,9% em 2021, na comparação com 2020. Nesse caso, nove dos 15 locais pesquisados avançaram, com destaque para Santa Catarina (10,3%), Minas Gerais (9,8%), Paraná (9,0%) e Rio Grande do Sul (8,8%).
Os outros locais que também registraram alta no acumulado do ano passado foram: Amazonas (6,4%), São Paulo (5,2%), Espírito Santo (4,9%), Rio de Janeiro (4,0%) e Ceará (3,7%),
Por outro lado, seis locais acumularam perdas no ano. O maior tombo foi o da Bahia, que teve uma retração de 13,2% em relação a 2020. Os outros recuos vieram de Região Nordeste (-6,2%), Goiás (-4,0%), Pará (-3,7%), Mato Grosso (-1,0%) e Pernambuco (-0,4%).
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