A produção industrial do Brasil encerrou agosto com uma queda de 0,4% na comparação com o mês anterior. A saber, 9 dos 15 locais pesquisados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), responsável pelo levantamento, apresentaram queda em suas taxas. Aliás, o IBGE divulgou os dados na última quarta-feira (10).
Em resumo, os resultados negativos mais expressivos vieram de Ceará (-4,4%) e Amazonas (-4,0%). As outras quedas vieram de Goiás (-2,3%), Mato Grosso (-2,2%), São Paulo (-1,0%), Pará (-0,6%), Santa Catarina (-0,5%), Paraná (-0,4%) e Minas Gerais (-0,2%).
Por outro lado, o maior avanço veio de Pernambuco (3,9%), que havia despencado 12,0% no mês anterior. Na sequência, ficaram Bahia (3,7%), Região Nordeste (3,5%), Rio de Janeiro (0,9%), Rio Grande do Sul (0,7%) e Espírito Santo (0,2%). Com isso, a produção industrial brasileira acabou caindo em setembro, quarto mês consecutivo de queda.
Confira as variações mensais, trimestrais e anuais
Além disso, o IBGE divulgou a média móvel trimestral, que caiu 1,7%, terceiro recuo seguido. A saber, os tombos mais acentuados foram registradas em Amazonas (-4,0%), Minas Gerais (-1,3%), São Paulo (-1,2%), Ceará (-1,2%), Mato Grosso (-1,0%) e Goiás (-0,8%). Já as únicas altas vieram de Bahia (2,3%), Paraná (1,5%) e Pará (1,5%).
Na comparação com setembro de 2020, a produção industrial brasileira tombou 3,9% devido ao recuo em 11 dos 15 locais pesquisados. Em suma, os maiores tombos vieram de Região Nordeste (-13,7%), Amazonas (-13,5%), Bahia (-13,3%) e Ceará (-12,3%). Em contrapartida, os únicos avanços no comparativo anual foram de: Rio de Janeiro (5,3%), Minas Gerais (5,0%), Santa Catarina (1,5%) e Paraná (0,9%).
Apesar de tantas quedas, a produção disparou 7,5% entre janeiro e setembro deste ano na comparação com o mesmo período de 2020. Nesse caso, dez dos 15 locais pesquisados avançaram: Santa Catarina (18,1%), Minas Gerais (14,2%), Paraná (13,3%), Rio Grande do Sul (12,7%), Amazonas (12,6%), Ceará (11,9%), São Paulo (9,9%), Espírito Santo (8,5%), Rio de Janeiro (3,6%) e Pernambuco (2,0%).
Por outro lado, cinco locais acumularam perdas no ano. O maior tombo é o da Bahia, que afundou 13,4% em relação ao mesmo período de 2020. Os outros recuos vieram de Mato Grosso (-5,0%), Goiás (-4,4%), Região Nordeste (-4,4%) e Pará (-2,3%).
Por fim, a produção industrial do Brasil cresceu 6,4% nos últimos 12 meses, impulsionada pelo avanço de dez locais. As altas mais intensas foram de Santa Catarina (16,4%), Paraná (13,0%), Minas Gerais (12,5%), Rio Grande do Sul (11,9%), Amazonas (11,4%) e Ceará (11,1%).
Em contrapartida, as únicas taxas negativas vieram da Bahia (-10,3%), Mato Grosso (-6,5%), Goiás (-4,7%), Região Nordeste (-2,5%) e Pará (-1,4%).
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