A produção industrial do Brasil encerrou julho com uma queda de 1,3% na comparação com o mês anterior. A saber, 7 dos 15 locais pesquisados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), responsável pelo levantamento, apresentaram queda em suas taxas. Aliás, o IBGE divulgou os dados nesta quinta-feira (9).
Em resumo, o resultado negativo mais expressivo veio do Amazonas, cuja taxa derreteu 14,4%. Esse tombo eliminou boa parte dos ganhos de 18,6% entre março e junho. As outras quedas vieram de: São Paulo (-2,9%), Minas Gerais (-2,6%), Pará (-2,0%), Rio Grande do Sul (-1,7%), Santa Catarina (-1,5%) e Rio de Janeiro (-1,4%).
Por outro lado, o maior avanço mensal foi novamente da Bahia (6,7%). Na sequência, ficaram: Espírito Santo (3,7%), Região Nordeste (3,4%), Paraná (3,3%), Pernambuco (2,5%), Ceará (1,5%), Mato Grosso (1,1%) e Goiás (0,8%). Embora os avanços tenham sido registrados pela maioria dos locais pesquisados, os tombos exerceram maior impacto e puxaram a produção nacional para baixo em julho.
Confira as variações mensais, trimestrais e anuais
Além disso, o IBGE divulgou a média móvel trimestral, que caiu 0,1% após a variação nula em junho. A saber, os tombos mais acentuados foram registradas por Pará (-3,4%), Amazonas (-2,5%), Paraná (-1,8%) e Santa Catarina (-1,0%). Já as maiores altas ficaram com Bahia (6,1%), Ceará (3,6%) e Região Nordeste (2,6%).
Na comparação com julho de 2020, a produção industrial brasileira cresceu 1,2%, impulsionada pelo avanço de 7 dos 15 locais pesquisados. Em suma, os maiores avanços vieram de: Espírito Santo (9,4%), Minas Gerais (8,6%), Paraná (8,2%) e Santa Catarina (7,8%). Em contrapartida, os tombos mais expressivos foram da Bahia (-12,2%), Pará (-10,9%), Região Nordeste (-9,6%), Pernambuco (-8,6%) e Amazonas (-8,1%).
O IBGE também revelou que a produção disparou 11,0% entre janeiro e julho na comparação com o mesmo período de 2020. Nesse caso, 10 dos 15 locais pesquisados avançaram, com destaque para Santa Catarina (23,1%), Ceará (20,9%), Amazonas (20,8%), Rio Grande do Sul (17,8%), Minas Gerais (17,2%), Paraná (16,2%) e São Paulo (14,7%). Por outro lado, a Bahia afundou 14,9% em relação a 2020.
Por fim, a produção industrial do Brasil cresceu 7,0% nos últimos 12 meses, impulsionada pelo avanço de 12 locais. As altas mais intensas foram de Santa Catarina (16,3%), Amazonas (14,9%) e Ceará (14,6%). Já as únicas taxas negativas vieram da Bahia (-9,3%), Mato Grosso (-6,9%) e Goiás (-2,4%).
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