A produção industrial do Brasil encerrou junho apresentando uma variação nula, na comparação com o mês anterior. A saber, 10 dos 15 locais pesquisados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), responsável pelo levantamento, apresentaram queda em suas taxas. Aliás, o IBGE divulgou os dados nesta quarta-feira (11).
Em resumo, os resultados negativos mais expressivos vieram do Paraná (-5,7%), Pará (-5,7%), que puxaram fortemente a taxa pra baixo. Por outro lado, os cinco avanços no mês foram de: Bahia (10,5%), Região Nordeste (6,4%), Amazonas (4,4%), Ceará (3,8%) e Rio de Janeiro (2,8%). Estes avanços conseguiram eliminar as perdas registradas pelos outros 10 locais pesquisados em junho. Por isso a variação ficou nula.
De acordo com o instituto, as variações indicam que a situação do setor voltou apresentar taxas negativas, bastante comuns no ano passado devido às medidas restritivas adotadas para conter a disseminação da pandemia da Covid-19 no país.
Confira as variações mensais, trimestrais e anuais
Além disso, o IBGE divulgou a variação anual. Nesse caso, a taxa disparou 12,0% em relação a junho de 2020, puxada pelo avanço em 10 dos 15 locais pesquisados. Os únicos tombos atingiram Pará (-8,0%), Bahia (-7,9%), Mato Grosso (-6,9%), Goiás (-4,2%) e Pernambuco (-2,7%).
Em contrapartida, os avanços mais expressivos vieram do Espírito Santo (34,3%), Ceará (31,1%), Amazonas (24,0%), Santa Catarina (23,2%) e Minas Gerais (23,1%). Também tiveram alta no período: Rio de Janeiro (15,3%), São Paulo (14,6%), Rio Grande do Sul (13,4%), Paraná (8,2%) e Região Nordeste (3,5%)
Apesar do crescimento anual, a média móvel trimestral apresentou variação nula, após dois meses de queda. A saber, os tombos mais acentuados foram registradas por Paraná (-3,5%), Bahia (-3,1%), Pará (-2,6%), Região Nordeste (-2,5%) e Pernambuco (-1,2%).
Por sua vez, no acumulado do primeiro semestre do ano, 12 dos 15 locais pesquisados avançaram, fazendo a produção industrial subir 12,9% no período. As maiores altas vieram do Ceará (26,8%), Amazonas (26,6%), Santa Catarina (26,1%) e Rio Grande do Sul (20,9%), enquanto a queda mais intensa ficou com a Bahia (-15,0%).
Por fim, nos últimos 12 meses, 12 locais registraram taxas positivas, o que fez a indústria brasileira subir 6,6% no período. Em síntese, os maiores avanços vieram do Amazonas (16,1%), Ceará (15,2%), Santa Catarina (15,0%) e Rio Grande do Sul (12,0%). Em contrapartida, as quedas mais expressivas vieram da Bahia (-8,7%) e Mato Grosso (-7,3%).
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