A produção de ovos de galinha no Brasil alcançou a marca de 1,0 bilhão de dúzias no terceiro trimestre deste ano. A saber, esse valor ficou 1,8% menor que o registrado no mesmo período de 2020. Inclusive, esse é o segundo melhor resultado tanto para um terceiro trimestre quanto para a série histórica.
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), responsável pela Pesquisa da Produção de Ovos de Galinha, divulgou as informações nesta quarta-feira (8). Aliás, a série histórica teve início em 1987, o que significa que este é o segundo maior valor já registrado em 34 anos da pesquisa.
De acordo com a pesquisa, São Paulo continuou na primeira posição do ranking nacional de produção de ovos. A saber, o estado respondeu por 28,2% da produção do país no trimestre. Em seguida, ficaram: Paraná (9,2%), Espírito Santo (8,7%) e Minas Gerais (8,5%).
Além disso, a pesquisa do IBGE indicou que os maiores aumentos anuais nas produções aconteceram nos seguintes estados: Ceará (+4,90 milhões de dúzias), Mato Grosso do Sul (+3,33 milhões de dúzias) e Bahia (+2,88 milhões de dúzias).
Por outro lado, as quedas mais expressivas atingiram os estados de São Paulo (-12,99 milhões de dúzias), Minas Gerais (-5,66 milhões de dúzias), Goiás (-4,24 milhões de dúzias) e Espírito Santo (-3,53 milhões de dúzias). Ainda assim, São Paulo seguiu liderando o ranking nacional.
O IBGE também revelou que a diferença de produção entre o terceiro trimestre deste ano e de 2020 foi de 18,00 milhões de dúzias de ovos. A propósito, 16 das 26 Unidades da Federação pesquisadas registraram quedas em 12 meses.
Pico do período aconteceu em agosto
Ainda segundo o IBGE, o pico da produção de ovos de galinha no terceiro trimestre deste ano aconteceu em agosto. No mês foram contabilizadas 337,05 milhões de dúzias, quinta maior produção mensal já registrada. Em contrapartida, setembro teve o menor volume de produção (329,63 milhões de dúzias de ovos).
A saber, os preços elevados das carnes, especialmente a bovina, continuam impulsionando o consumo dos ovos de galinha. Isso também foi observado tanto no primeiro quanto no segundo trimestre deste ano. Em suma, os ovos possuem preços mais acessíveis que as carnes bovina e suína, e isso faz o seu consumo crescer.
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