A Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) divulgou na última quarta-feira (8) as suas novas estimativas para o setor siderúrgico nacional. De acordo com os dados divulgados, o volume de produção e compras de minérios de terceiros deve alcançar entre 39 milhões e 41 milhões em 2022.
A saber, esses dados superam a projeção da CSN para 2021 (entre 36 milhões e 37 milhões de toneladas). Aliás, a entidade manteve inalteradas as suas estimativas para a produção nacional neste ano.
Além disso, a CSN projeta um custo caixa da mineração em US$ 19 a tonelada em 2021. Já para 2022, a entidade acredita que o valor cairá para US$ 18. O relatório também estima que os investimentos de expansão da mineração deverão chegar a aproximadamente R$ 560 milhões neste ano. Entre 2022 e 2026, o valor saltará para R$ 12 bilhões no acumulado do período.
Em relação à siderurgia, o volume de vendas deve atingir 5,15 mil toneladas em 2021, contra 5,1 mil toneladas em 2022. Nesse segmento, os investimentos estão projetados em R$ 1 bilhão neste ano e em R$ 6,3 bilhões entre 2022 e 2026. Aliás, os investimentos consolidados da CSN devem totalizar R$ 2,8 bilhões em 2021 e R$ 4,1 bilhões em 2022.
Veja mais detalhes das projeções da CSN
O presidente da CSN e do conselho de administração da companhia, Benjamin Steinbruch, estima que 2022 será melhor que 2021. Contudo, ele afirma que a melhora não será explosiva. Segundo ele, dados positivos irão acontecer continuamente entre os trimestres.
“Tivemos, em 2021, um ano de excelência, foram três anos em um”, disse Steinbruch, que destacou que o desempenho da CSN em 2021 superou a expectativa inicial.
Ele também afirmou que a CSN trabalha para se tornar uma companhia de vanguarda em relação a pessoas e a ESG. “Estamos com estrutura de capital diferente, com endividamento muito baixo e acumulando muitos ativos. Nossa proposta é de crescimento e vanguarda”, ressaltou Steinbruch.
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