Muita gente se pergunta se a privatização de empresas públicas é um bom ou um mau negócio. No ano passado, o governo Bolsonaro se mostrou bastante disposto a vender os ativos públicos para a iniciativa privada. Contudo, o presidente Lula já retirou diversas empresas da lista de planos de privatizações.
A saber, o Brasil possui um histórico de empresas privatizadas. Por isso, é possível compreender um pouco melhor a venda dos ativos públicos. Aliás, segundo especialistas, a venda só deve ocorrer após um debate amplo, e com uma boa definição das condições de venda.
Isso não é tudo. Após a privatização, as agências reguladoras devem se manter atentas à atuação das empresas. Dessa forma, poderão garantir o bom funcionamento dos serviços oferecidos.
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Ativos públicos devem ser vendidos?
As pessoas ficam na dúvida sobre a privatização de diversas empresas públicas. Muitos acreditam que essa é a melhor opção, enquanto outros são contrários à venda das estatais para empresas privadas. Mas o que é realmente melhor para a população?
Ambas as decisões possuem pontos positivos e negativos. Um grande exemplo na história do país foi a venda do sistema Telebrás, no governo Fernando Henrique.
Em suma, o governo federal vendeu em 1998 empresas responsáveis por telefonia fixa, de longa distância, e celular. Com isso, o acesso a esse serviço se ampliou no país, ficando mais barato. No entanto, as reclamações dispararam devido à baixa qualidade do serviço prestado e à forma que o usuário era tratado.
Vale destacar que a privatização das empresas não se encerra na venda para a iniciativa privada. A União ganha valores bastante expressivos com a venda dos ativos públicos, mas esse não é o único objetivo da ação.
Como dito anteriormente, as agências reguladoras devem fiscalizar as empresas privatizadas. Assim, poderão garantir um serviço prestado com mais qualidade para a população.
Até porque, quando a União decide privatizar um ativo público, é para que os benefícios desta ação superem os pontos negativos. E não haveria razão de vender algo nacional para prejudicar a população, que é detentora da posse do ativo, justamente por ser algo público.
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