O primeiro vice-presidente da Câmara dos Deputados, Marcelo Ramos (PL-AM), disse que a prioridade da Câmara é o Bolsa Família. Ele disse que o Congresso precisa trabalhar para reformar o programa e colocar mais gente dentro dele.
“(Quero) um esforço para que a gente possa garantir a aprovação da PEC Emergencial para que a gente tenha uma folga fiscal que permita ou a aprovação de um plano emergencial ou, o que defendo, uma reestruturação do Bolsa Família”, disse o deputado.
Ele disse na mesma entrevista que concorda com a votação de todas as prioridades do presidente Jair Bolsonaro. Seja como for, ele argumentou que o momento agora é de pensar em atualizar a situação do Bolsa Família.
Bolsonaro enviou nesta quarta-feira (3) uma lista com 35 prioridades para o Congresso. Em nenhum dos itens ele falou sobre o Auxílio Emergencial ou mesmo a criação de um programa novo. Isso acabou gerando críticas ao presidente.
Marcelo Ramos foi o único candidato que disputou a vaga de primeiro presidente da Câmara Federal. Ele recebeu 396 dos 455 votos da Casa. Em caso de ausência de Arthur Lira, é ele que vai assumir o comando da Câmara.
Presidentes
Mas Marcelo não vai entrar para a linha de sucessão presidencial. Então mesmo que Lira saia do cargo por um momento, Marcelo não poderá assumir a presidência. Isso porque ele não exerce de fato o papel de presidência da Câmara.
Atualmente a linha de sucessão ao presidente conta com o próprio Presidente Bolsonaro, o vice Hamilton Mourão, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco e o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Fux. Arthur Lira é presidente da Câmara, mas ele não entra nessa lista porque é réu.