Os caminhoneiros ainda promovem bloqueios em diversas rodovias do país. No entanto, os números estão caindo gradativamente, principalmente devido à ação da Polícia Rodoviária Federal (PRF). E o volume de multas aplicadas chegou a uma marca bastante expressiva.
De acordo com a PRF, 2,9 mil motoristas foram multados, entre esta segunda (31) e quarta-feira (2). Em resumo, isso aconteceu porque eles estavam bloqueando rodovias federais em todo o país. Aliás, o total de multas chega a R$ 18 milhões.
A PRF revelou que “as notificações logo serão registradas nas Carteiras Digitais de Trânsito (CDT) dos infratores”. Além disso, a polícia explicou que os valores das multas variam de acordo com a infração, de R$ 5 mil a R$ 17 mil, conforme o Código de Trânsito Brasileiro (CTB). Consulte aqui as infrações.
Segundo o CTB, caracteriza-se infração gravíssima quando o motorista utiliza o veículo para, “deliberadamente, interromper, restringir ou perturbar a circulação na via sem autorização do órgão ou entidade de trânsito”.
Nesse caso, a pena consiste em multa de R$ 5 mil, além de suspensão do direito de dirigir por 12 meses e remoção do veículo.
Já em relação aos identificados como organizadores do bloqueio, a multa fica mais grave e chega a R$ 17 mil. Inclusive, em caso de reincidência, aplica-se em dobro a multa, no período de 12 meses.
Bloqueio nas rodovias pode provocar desabastecimento de combustíveis
Entenda as paralisações dos caminhoneiros
Em resumo, desde segunda-feira (31) que os caminhoneiros vêm promovendo bloqueios em estradas de várias regiões do país. Isso acontece porque eles não aceitam a derrota do atual presidente, Jair Bolsonaro (PL), no segundo turno das eleições presidenciais brasileiras.
No começo da madrugada da terça-feira (1º), o Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria e referendou a decisão do ministro Alexandre de Moraes, que ordenou que a Polícia Rodoviária Federal (PRF) e a Polícia Militar (PM) desobstruam as vias ocupadas ilegalmente.
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