O Ministério da Previdência Social (MPS) e a Polícia Federal (PF) estão intensificando o combate a fraudes na concessão de benefícios.
Assim, uma parceria foi ratificada em reunião nesta terça-feira (30), em Brasília (DF), entre o ministro Carlos Lupi e o diretor-geral da PF, Andrei Rodrigues.
Preservação da Previdência Social
Em conjunto com a instituição ligada ao Ministério da Justiça e Segurança Pública, o MPS realiza a integração de dados para detectar irregularidades e garantir uma proteção avançada.
Complementarmente, as áreas de inteligência organizam operações contra desvios de recursos públicos.
Para o ministro Carlos Lupi, a eficiência na garantia de direitos está diretamente atrelada à segurança do processo.
Segundo ele, o governo está investindo na modernização dos sistemas e na valorização dos servidores para impulsionar os resultados positivos dos últimos 12 meses.
“É um trabalho integrado da União para levar cidadania aos mais de 39 milhões de brasileiros que dependem da Previdência Social. Com a PF, criamos mecanismos para evitar fraudes e preservar os recursos”, explicou, ao lado do secretário do Regime Geral e do consultor jurídico da Previdência Social, Adroaldo Portal e Felipe Cavalcante, respectivamente.
“Reduzimos o prazo de concessão para 47 dias e a meta, para 2024, é finalizar o processo de efetivação dos benefícios em 30 dias. É uma conquista que está sendo possível em função da colaboração de milhares de servidores federais”, concluiu.
Prisão em flagrante
Um homem foi preso em flagrante, na segunda-feira (29), em Belém (PA), após tentar sacar valores de uma pensão por morte fraudulenta.
De acordo com a Força-Tarefa Previdenciária no estado do Pará, se o valor do benefício tivesse sido sacado, o prejuízo aos cofres públicos seria de aproximadamente R$ 155 mil.
Desse modo, com a descoberta da fraude, a ação gerou uma economia futura de aproximadamente R$ 1,3 milhão, segundo as tabelas de expectativa de sobrevida da população brasileira do IBGE.
A prisão foi realizada pela Polícia Federal. As investigações contaram com a colaboração da Coordenação de Inteligência da Previdência Social – COINP do Ministério da Previdência Social (MPS), além do apoio do setor de segurança corporativa da instituição financeira.
Há 24 anos, a Força-Tarefa Previdenciária é integrada pelo Ministério da Previdência Social e pela Polícia Federal, que atuam em conjunto no combate eficaz a crimes estruturados contra o sistema previdenciário.
No Ministério da Previdência Social, cabe à Coordenação de Inteligência da Previdência Social detectar e analisar os indícios de crimes e fraudes organizadas.
Com informações do Ministério da Previdência Social