O sábado (12) foi marcado por um encontro entre dois dos presidentes mais influentes do mundo: Joe Biden, dos Estados Unidos, e Vladimir Putin, da Rússia. O assunto da conversa não poderia ser outro senão o possível ataque russo à Ucrânia.
De acordo com publicações internacionais, Joe Biden deixou claro que, caso a Rússia de fato invada o país vizinho, aliados do ocidente responderão de forma “decidida”, imponto “custos severos” a Moscou, capital russa.
Ainda conforme as informações, Joe Biden disse para Vladimir Putin que os Estados Unidos “continuará empenhado na diplomacia”. No entanto, deixou claro que o país “está pronto, com os aliados e parceiros, também para outros cenários”.
Não suficiente, o chefe do Executivo americano alertou que o iminente conflito, além de trazer problemas econômicos e políticos, impactaria na vida de muitas pessoas, causando um claro sofrimento para os que vivem na região.
Segundo informações da agência de notícias “Ansa”, o serviço de inteligência dos Estados Unidos afirma que a invasão de Moscou na Ucrânia pode acontecer “a qualquer momento”.
Por outro lado, o governo russo afirma que tudo não passa de uma “histeria”, de um plano para o “alarmismo” e uma “propaganda” pública contra o governo russo, que continua batendo na tecla que não existe plano de invadir o território ucraniano.
O porquê da Rússia querer invadir a Ucrânia
O iminente ataque pode acontecer sete anos após as tropas da Rússia terem anexado ao seu território uma parte da Ucrânia chamada Crimeia, um território com muitos habitantes de origem russa e que pertencia à Ucrânia.
Hoje, o governo de Vladimir Putin quer evitar que a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) amplie sua área de influência e se afaste dos países do leste europeu.
Atualmente, o país ucraniano não faz parte nem da União Europeia e nem da Otan, mas vem recebendo ajuda militar e financeira desse bloco dos países. Além disso, hoje, estuda-se a possibilidade de a Ucrânia passar a integrar a Otan.
Na visão de Vladimir Putin, a entrada do país vizinho na organização faria com que a região servisse de base para mísseis direcionados para a Rússia. A desconfiança para com a Otan é tanta que, no mês passado, o presidente russo exigiu que a organização retirasse suas tropas da Romênia e Bulgária.
Ambos os países, que são do Leste Europeu, já fazem parte da organização criada pela outra parte da Europa. Na ocasião, os países classificam a exigência do presidente russo como “inaceitável e inegociável”.
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